CNJ afasta desembargador do TJ-RJ


Acusado de favorecer lobista, Roberto Wider foi punido com aposentadoria compulsória


Mariângela Gallucci, da Agência Estado
BRASÍLIA - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu hoje aposentar compulsoriamente o desembargador Roberto Wider, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A aposentadoria compulsória é a pena máxima na esfera administrativa prevista para magistrados que cometem irregularidades.

Desembargador teria nomeado para cartórios advogados relacionados a lobista - Rafael Wallace/Alerj/Divulgação - 15.07.2008
Rafael Wallace/Alerj/Divulgação - 15.07.2008
Desembargador teria nomeado para cartórios advogados relacionados a lobista
Afastado do cargo desde 2010, Wider foi acusado de favorecer um lobista, que era seu amigo. Uma das suspeitas era de que, como corregedor, ele teria nomeado para o comando de cartórios dois advogados que tinham ligação com o lobista.
Autora do voto que prevaleceu no julgamento, a corregedora Eliana Calmon concluiu que houve tráfico de influência. Segundo ela, o desembargador feriu os princípios da legalidade, da impessoalidade e da imparcialidade, que têm de ser cumpridos pelos integrantes do Judiciário.

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