Recurso da Procuradoria Geral foi rejeitado nesta quinta-feira.
Investigação no Conjunto Hospitalar de Sorocaba durou mais de um ano.
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O Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (9) um recurso da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo que tentava descongelar o julgamento da investigação de fraudes no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), no interior de São Paulo.
A investigação, que foi concluída em junho do ano passado pelo Ministério Público e ganhou o nome de Operação Hipócrates, denunciou fraudes que deram prejuízos de mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos, e indiciou mais de 40 pessoas.
O recurso havia sido pedido na semana passada para derrubar uma liminar, concedida em janeiro, que suspendeu a ação penal, ainda em fase de escutas preliminares da defesa. A advogada de um dos indiciados, acusado de vender próteses superfaturadas, pediu um habeas corpus, alegando que o MP se baseou em escutas ilegais.
O próximo passo é o julgamento definitivo do habeas corpus. Se o Tribunal de Justiça considerar válido o argumento, o caso será arquivado e todo o processo, considerado nulo. Ainda não há data para a realização desse julgamento.O TJ aceitou o argumento da defesa e estendeu o habeas corpus a todos os investigados, entre eles o ex-diretor do CHS Sidnei Abdala.
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