Condomínio em Mogi instala radar para multar moradores


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Folha de S.Paulo

Moradores do condomínio Aruã, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, se deparam desde o dia 1º deste mês com um radar dentro do empreendimento, que possui 1.300 casas e cerca de 5.000 moradores.
Eles podem ser punidos com multa caso ultrapassem os 30 km/h permitidos. A multa é maior que a prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro para quem for flagrado com velocidade que signifique de 20% a 50% a mais do que o permitido em vias públicas: R$ 127. Acima dos 50%, a multa do código é mais salgada: R$ 574,62.
Móvel, o radar fotográfico se alterna em um dos quatro "pontos críticos" do condomínio, nos quais motoristas abusam da velocidade, segundo o presidente da associação de moradores Walter Bolzani Júnior. Para ele, a iniciativa é "educativa".
Construído nos anos 1940, o condomínio não tem calçadas, o que torna mais perigosa a caminhada --naquela época, elas não eram obrigatórias, diz Bolzani.
Ele afirma que já notificava condôminos que fossem vistos em alta velocidade, com base em regra aprovada em assembleia de moradores.
A instalação do radar, diz, é só um instrumento para comprovar a infração. "Há dez anos temos regras em relação a isso, mas não tínhamos como provar que os motoristas estavam acima da velocidade. Agora, temos.
O aparelho é fornecido por uma empresa por R$ 6.000 ao mês. Os infratores recebem em casa a notificação de multa. Na primeira infração, o morador é advertido. Na segunda, tem de pagar R$ 300.
Na terceira irregularidade, a multa dobra. Ninguém foi notificado. No primeiro teste com o radar, em duas horas, 80 carros foram flagrados, com velocidades entre 45 km/h e 75 km/h.

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