RodapéNews - Edição de sábado, 14/07/2012 (informações de rodapé e outras que talvez você não viu, associando os fatos)


 

CASO DE POLÍCIA: OMISSÃO E/OU CONIVÊNCIA DOS PREFEITOS SERRA E KASSAB EM RELAÇÃO ÀS FRAUDES PRATICADAS NA SECRETARIA DE HABITAÇÃO E EM SUBPREFEITURAS DA CIDADE DE SÃO PAULO  PERMITIU QUE QUADRILHA, RESPONSÁVEL PELA APROVAÇÃO DE CONSTRUÇÕES IRREGULARES (PRÉDIOS, SHOPPINGS, CASAS, ETC), AGISSE POR QUASE 8 ANOS EM TROCA DE PROPINAS MILIONÁRIAS
 
INVESTIGAÇÕES PELO MP APONTAM INDÍCIOS DE QUE KASSAB COMANDARIA "MÁFIA DOS ALVARÁS", QUE RECEBIA PROPINAS MILIONÁRIAS EM TROCA DA LIBERAÇÃO DE CONSTRUÇÕES IRREGULARES EM SP
 
Estadão - 14/07/2012
Kassab entra para lista de investigados por corrupção do caso Aref
O Ministério Público Estadual (MPE) decidiu investigar oficialmente o prefeito Gilberto Kassab (PSD) no caso dos supostos pagamentos de propina a agentes municipais, como o ex-diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) Hussain Aref Saab. Após ouvir sete testemunhas e acumular documentos, notas fiscais e outras provas, o MPE transferiu na sexta-feira, 13, o processo para o setor responsável pela investigação de crimes de prefeitos
 
PREJUÍZOS DE R$ 42 MILHÕES SÓ EM RELAÇÃO A SEIS CASOS ONDE HOUVE OMISSÃO NA DECLARAÇÃO DE VAGAS EM GARAGENS
G1 / AE - 17/06/2012
'Golpe' de prédios fez SP perder R$ 42 milhões
O Ministério Público Estadual tem indícios de que uma quadrilha agia dentro da Prefeitura de São Paulo para ajudar empreendimentos a omitir vagas de garagens e, dessa forma, ficarem livres de pagar qualquer contrapartida em melhorias para o trânsito. Só em seis casos analisados desde outubro pela Promotoria de Habitação e Urbanismo e aprovados pela Secretaria de Habitação (Sehab), envolvendo casos entre 2007 e 2011, os cofres do Município deixaram de receber R$ 42 milhões
 
RETROSPECTIVA: ESQUEMA DE PAGAMENTOS DE PROPINAS VAI MUITO ALÉM DO EX-DIRETOR DO APROV, HUSSAIN AREF
 
Pagamentos de propinas envolvendo construção de obras irregulares e omissão de informações corretas sobre imóveis, que obrigariam contrapartidas pelos responsáveis dos empreendimentos imobiliários, têm ligação direta com financiamento ilegal de campanhas políticas por parte da AIB (Associação Imobiliária Brasileira) e precisam ser investigadas com profundidade.
Este esquema de fraudes começou logo após a posse de Serra como prefeito da cidade de São Paulo (2005-2006) e continuaram na gestão de Kassab (2006-2012), .
Hussain Saab Aref, responsável pelo Aprov, nomeado por Serra durante a sua gestão e, posteriormente, confirmado por Kassab no cargo, é a ponta do iceberg de um esquema muito maior de corrupção na prefeitura paulistana, com aval de seus superiores.
Se Aref abrir o bico e fizer uma delação premiada. muita gente graúda da quadrilha pode ir para o chilindró. O esquema de propinas ia muito além de do diretor do Aprov.
 
ORLANDO ALMEIDA, SECRETÁRIO DE HABITAÇÃO, E HUSSAIN SAAB AREF, DIRETOR DO APROV. APESAR DE FLAGRADOS EM OBRA IRREGULAR NO TATUAPÉ, DURANTE A GESTÃO SERRA, CONTINUARAM EM SEUS POSTOS POR OMISSÃO DE SEUS SUPERIORES, OU MELHOR, PELO PREFEITO DE PLANTÃO
 
EM 16 DE JULHO DE 2005, DURANTE A GESTÃO SERRA, A SECRETARIA  DE HABITAÇÃO, COMANDADA POR ORLANDO ALMEIDA, DEFERE ALVARÁ DE APROVAÇÃO DE OBRA DE UM CONDOMÍNIO DE ALTO PADRÃO, MESMO CAUSANDO DANO AMBIENTAL AO PARQUE PIQUERI, NO BAIRRO DO TATUAPÉ, EM SÃO PAULO (SP).
EM MAIO DE 2006, SAI O ALVARÁ DE EXECUÇÃO DA OBRA. DETALHE IMPORTANTE: EMPRESA QUE COMERCIALIZAVA OS IMÓVEIS TINHA COMO SÓCIO O SECRETÁRIO DE HABITAÇÃO, ORLANDO ALMEIDA, NOMEADO POR JOSÉ SERRA.
MOBILIZAÇÃO POPULAR E POSTERIOR AÇÃO POPULAR FOI DETERMINANTE PARA EMBARGAR OBRA QUE CAUSAVA DANO AMBIENTAL AO PARQUE
 
[Mobilização de frequentadores do Parque Piqueri e moradores da região do Tatuapé  foi decisiva para a Justiça embargar as obras cujo alvara de aprovação foi concedido em meados de 2005. Frise-se que este alvará, indeferido pela Secretaria de Habitação em 2003, na gestão da prefeita Marta Suplicy, foi aprovado pela mesma pasta em 2005, na gestão do prefeito José Serra, pelo então secretário Orlando Almeida.
O caso só veio à tona após uma ação popular pedir na Justiça a paralisação das obras do condomínio por suspeita de crime ambiental. Depois disso, a Secretaria do Verde vistoriou a construção e constatou “irregularidade construtiva grave”. A obra está embargada desde então]
 
Jornal da Tarde - 16/09/2009
Obra está irregular, diz 'Verde'
Órgãos da pasta apontam ‘grave irregularidade’ em empreendimento vendido por empresa de secretário
 
Jornal da Tarde - 17/09/2009
Comissão da Câmara chama Almeida
Tema do convite é o condomínio vendido por firma do secretário e aprovado em sua gestão
A Comissão de Finanças de Orçamento da Câmara Municipal aprovou ontem convite ao secretário municipal de Controle Urbano, Orlando Almeida, para explicar a aprovação de um condomínio de luxo no Tatuapé suspeito de causar dano ambiental ao Parque do Piqueri, em 2005, na sua gestão como titular da Secretaria de Habitação (Sehab). Almeida é sócio da imobiliária que tem exclusividade nas vendas do empreendimento, conforme revelou o Jornal da Tarde esta semana
 
ATÉ 2008, A AIB (ASSOCIAÇÃO IMOBILIÁRIA BRASILEIRA), GERENCIADA POR GRANDES CONSTRUTURAS, FINANCIOU ILEGALMENTE CAMPANHAS DE VÁRIOS VEREADORES EM SP. COM ISTO, DOAÇÕES DESTAS EMPRESAS FICAVAM OCULTAS
 
Jornal da Tarde - 22/02/2010
AIB tem 25 'colaboradoras'
Fio condutor dos processos que resultaram nas cassações do prefeito Gilberto Kassab (DEM), da vice, Alda Marco Antonio (PMDB), e de ao menos 16 vereadores paulistanos, a Associação Imobiliária Brasileira (AIB) gerenciava, até 2008, um esquema organizado de financiamento de campanha no qual era usada como intermediária de doações políticas feitas por grandes empresas do setor, com o objetivo de ocultar a identidade do verdadeiro doador.
Veja a relação das grandes construtoras colaboradoras da AIB
 
PROPINAS PAGAS NA GESTÕES DOS PREFEITOS SERRA & KASSAB
Google
Veja as notícias sobre fraudes que ocorrem há quase 8 anos na prefeitura de SP
 
SERRA SERIA FICHA SUJA E ALCKMISTAS ENRAIVECIDOS COM CANDIDATO
 
O Globo
MPE quer impugnar candidaturas de Serra e Russomano
SÃO PAULO - O Ministério Público Eleitoral de São Paulo solicitou à Justiça Eleitoral a impugnação do pedido de registro de candidatura de José Serra (PSDB) e Celso Russomano (PRB), que concorrem à prefeitura da capital paulista. Segundo o promotor eleitoral Roberto Senise Lisboa, José Serra não apresentou à Justiça Eleitoral certidões que mostrem em que fase estão dois processos criminais que correm contra ele na 8ª Vara Criminal e na 21ª Vara Criminal da capital e de quatro processos relacionados a acidente de trabalho no Tribunal de Justiça
 
AMPL
Ocultação de ficha suja leva promotor a pedir impugnação de José Serra
A candidatura tucana de José Serra (PSDB) tentou "dar a volta" na justiça eleitoral e dar um jeitinho de contornar a lei da Ficha Limpa, segundo apurou o promotor Roberto Senise Lisboa, do Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE).
 O tucano ocultou certidões sobre em que pé anda dois processos criminais em que ele é réu na 8ª Vara Criminal e na 21ª Vara Criminal da capital, além de quatro processos relativos a acidente de trabalho.
 
IstoÉ
Os alckmistas estão chiando
O governador Geraldo Alckmin reclama dos rumos tomados pela campanha de José Serra, quer mais espaço político e pode reabrir a fissura que divide os tucanos desde 2008
 
Valor
Campanha tucana desagrada Alckmin
A insatisfação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com o rumo tomado pela campanha do candidato tucano à Prefeitura da capital paulista, José Serra, está no cerne da ameaça do coordenador da campanha Edson Aparecido de deixar o posto.
Segundo interlocutores da ala do partido mais próxima a Alckmin, o governador avalia que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), e o marqueteiro Luiz González tiveram até agora muito mais influência que ele nas decisões da campanha, o que em sua leitura seria injusto, já que ele teve de desarmar a maioria das "bombas" surgidas no caminho. Em especial, Alckmin teria sido responsável por conter a insatisfação no PSDB pela formação de uma chapa única com partidos aliados na disputa pela vereança
 


 

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