Polícia abre inquérito para investigar divulgação de fotos de orgia

Estudantes do Mackenzie suspeitavam que mulher havia sido estuprada por cinco rapazes, o que ela nega

Bruno Ribeiro - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Fotos de um grupo de cinco rapazes e uma moça nus que circularam entre estudantes da Universidade Mackenzie, na região central de São Paulo, neste mês, motivaram a Polícia Civil a abrir um inquérito. A primeira suspeita era que a jovem havia sido estuprada, o que ela negou em depoimento. Entretanto, a polícia quer saber como as imagens vazaram.
As imagens mostram os rostos dos rapazes, mas a moça aparece apenas de costas, deitada nua. Elas começaram a circular nesta semana na universidade. Estudantes passaram a divulgar que o caso se tratava de um estupro coletivo promovido por alunos da instituição, e a universidade foi avisada.
Em entrevista ao portal G1, no entanto, a jovem afirmou que o sexo foi consensual. Disse ainda ter sido procurada por alunas para saber detalhes do ocorrido. "Foi extremamente machista elas presumirem que havia ocorrido um estupro. Normalmente o feminismo consiste em que a mulher possa fazer o que ela quer", disse, em entrevista ao portal.
Na entrevista, a jovem afirmou que o encontro com os rapazes ocorreu em janeiro, depois de combinarem a orgia por mensagens de celular. A estudante tem 19 anos, segundo o portal.
A polícia ouviu um advogado dos rapazes, que negou o crime sexual. Entretanto, a jovem queixou-se da divulgação das imagens, feitas por um celular e compartilhada pelo Whatsapp. A polícia pretende esclarecer como as imagens vieram a público.
Ao G1, o Mackenzie informou que repudiava qualquer agressão. O Estado não conseguiu contato nesta sexta-feira à noite com a universidade.

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