E o pulso ainda pulsa

do Jornal da Estância
por Dr. Sandro Rizzi/Médido de Família e Infectologista

Alguém já se perguntou a quem interessa que o SUS funcione, que diminuam as filas e que as famílias não precisem investir para obter consultas e exames?
Por incrível que pareça o SUS funcionar não interessa a nenhuma classe “politicamente influente”, o SUS está instituído na constituição brasileira artigo 196 onde refere explicitamente que o SUS da prioridade a promoção a saúde,  prevenção a doença e por último o curativo, ou seja o SUS prioriza a saúde e não a doença, porém a doença é lucrativa e rende votos aos políticos, se não houver doença, não se faz exames, não se vende remédios, não se consegue vaga em troca de voto etc.. Não é a toa que a mídia sempre apresenta um exame novo, um medicamento milagroso, muitos vezes somos convencidos que fazer exame nos deixa são (previne doença!!), é a industria do medo, que nos impõem um seguro de carro, seguro de vida , convênio médico, convênio com funerário, convênio odontologia, serviço de segurança, etc. simplesmente porque temos medo, Se o SUS conseguisse priorizar a promoção a saúde, ou seja, investir em mudar hábito de vida das pessoas, provavelmente gastaria tão menos recursos humanos e financeiros com o tratamento de doenças e exames desnecessário0s que o financiamento atual do SUS seria suficiente, mas se isso acontecesse quem estaria fazendo um convênio médico?, as famílias não sentiriam esta necessidade, se desta maneira diminuísse a neurose da população por procurar um “Santo Especialista” que fazem “exames caros”, nós somos iludidos que especialistas fazem milagres, talvez sobrasse vaga para quem realmente precisasse de especialista, mas se todas as pessoas que precisam de vaga conseguissem como um político iria conseguir voto arranjando esta vaga ou um transporte

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