Capela Santo Antonio e Casarão dos escravos


Do jornal da estância

         O Título já faz uma analogia e podemos até sentir a beleza deste espaço, hoje tombado pelo Iphan mas lamentavelmente sem exploração turística alguma.
         Um local abençoado, cercado de verdes de todos os tons e sempre encoberto de um azul radiante, merece um destaque e uma atenção para atrativos turísticos.
         Podemos imaginar aquele local ornamentado com personagens a caráter, trajando vestimentas do século XVIII, com negros em uma coreografia apropriada mostrando as dificuldades que enfrentavam na época do trabalho escravo, ensinando aos nossos jovens a dar valor aos dias atuais, onde tudo se pode, já quase não há mais discriminação os jovens são os protagonizadores de grandes cenas onde o cenário é a própria existência ao meio em que vivem.
         Quando pensamos em cultura sempre remetemos aos jovens não só por serem o futuro de nossa nação, mas também por terem uma existência a explorar.
         Evidentemente que necessitam saber sobre seu passado, estudando a história de seu meio de vida, sua gente, seu município.
         Ficamos sonhando por ver uma aula de história sendo ministrada no gramado em frente ao casarão, um piquenique no intervalo para desfrutar das sombras e da paisagem que rodeia aquele majestoso local, sem mencionar que podemos promover uma jornada de contos e estórias, uma encenação teatral ao ar livre, um Alto de Páscoa por exemplo.
         São inúmeras as idéias e as vontades de nossa gente. Que fazendo turismo ou aproveitando o ensinamento cultural que o local nos propicia, só nos resta rogar a Santo Antonio que um dia alguém consiga abrir os olhos e dar mais atenção ao patrimônio que temos.


Roque Gabriel Rodrigues
Roquinho Fotógrafo


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