Será
que o caminho é mesmo este? Fico pensando se não deveríamos analisar mais
detalhadamente o que a liberdade de tomar quantas “cachacinhas” quiser é
destruidora das famílias e conseqüentemente de vidas humanas. Pode até nos parecer que simplesmente com a
descriminalização da maconha estaremos resolvendo um dos problemas sociais que
a dependência química provoca no seio da família. Mas acredito que se mirarmos somente em um
aspecto que é muito falado que, a liberdade da compra bem como seu porte
estariam livres de ser taxado de crime pelo código penal iriam modificar a
situação frente ao grande problema que é o traficante. Acredito que a descriminalização da maconha só
ira facilitar a que no futuro próximo outros opiáceos venha fazer parte da
cadeia das descriminalizações.
Um
dos argumentos fortes e que sempre é abordado é que a maconha está presente
entre os dependentes químicos desde tempos imemoriais. Pois bem, isto também
não justificaria deixar de ser crime. O
que esta por traz desta apologia a favor da descriminalização da maconha e que
não se apresenta e não se apresentará, pois é negado pelos seus apologistas que
apregoam a teoria da dependência, os neoliberais de plantão, sendo o seu
representante mor o ex presidente Fernando Henrique Cardoso, que é o estado
mínimo. Embutido nesta defesa da
descriminalização a idéia que se for legalizado o estado somente iria
administrar os impostos provenientes da venda e circulação de mercadorias e não
haveria necessidade de o estado estar presente com seus “custos” inerentes
a repressão e ao eventual tratamento da dependência química no intuito de
tentar inserir novamente na sociedade aqueles que queiram se livrar da mesma. A luta tem que ser para reprimir o traficante,
mas não adianta pegar a ponta menor do trafico e ai lotar cadeias e mais
cadeias, mas o grande distribuidor que normalmente mora na zona SUL das grandes
metrópoles do nosso país. Isto os
apologista de plantão da liberalização não falam, pois com certeza o hoje
grande traficante que não aparece será o grande empresário do (cigarrinho )de
maconha amanhã e com certeza venha a contribuir para as campanhas
eleitorais. Temos que lutar diuturnamente por um estado forte e não um estado
mínimo.
Antonio
Carlos Gomes
Conselheiro
de saúde de São Roque.
0 Comentários