Em nota, presidente do PSDB nega crise em São Paulo



Deputado federal Sérgio Guerra atribui saída de vereadores às eleições municipais de 2008 e sai em defesa de Alckmin, apontado como responsável pelas disputas no partido

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    Gustavo Uribe, da Agência Estado
    O presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), enviou nesta sexta-feira, 29, nota à imprensa na qual nega que a sigla enfrente uma crise em São Paulo. O parlamentar ressaltou que os tucanos que deixaram nas últimas semanas o partido estavam no PSDB, mas não votaram com o partido nas eleições municipais de 2008, quando apoiaram a reeleição do atual prefeito Gilberto Kassab.
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, era o candidato do PSDB naquele pleito. "Neste momento, o PSDB promove convenções estaduais e municipais, como fazem todos os partidos", ressaltou. "Em praticamente todas, há acordos. Em alguns casos, há negociações e até disputas. Nada disso indica crise", acrescentou.
    O líder tucano atribuiu a saída do secretário municipal de Esportes e Lazer, Walter Feldman, da legenda a divergências da época do pleito. "Na cidade de São Paulo, alguns vereadores deixaram o partido. Estavam no PSDB, mas, nas eleições municipais, não votaram conosco", afirmou. "No caso Walter Feldman, as divergências também são dessa época e apenas se consumaram agora", emendou.
    O presidente do PSDB ressaltou que o governador de São Paulo tem uma gestão aprovada e que a sigla "confia que a sua liderança levará o partido à vitória nas próximas eleições". "Tampouco há qualquer quebra de ética em nosso partido. A ética discutível está na formação de partidos que reúnem adesismo, conveniências em torno de projetos pessoais e mudança de lado", alfinetou.
    http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,em-nota-presidente-do-psdb-nega-crise-em-sao-paulo,712693,0.htm

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