Estações e vagões de trem têm, em média, nove furtos por dia


Folha de S.Paulo
Cada vez mais superlotados, as estações e trens do Metrô e da CPTM têm facilitado a vida dos criminosos: a cada dia, em média, nove pessoas são furtadas.
Para a polícia, os ladrões se aproveitam do tumulto nos horários de pico para agir. Levam principalmente carteiras e celulares.
A lotação também é apontada como o combustível para quase uma ocorrência por dia de agressão entre usuários. De janeiro a maio deste ano, foram 118 casos.
"Todo dia tem um, dois [casos]. Quase sempre é desentendimento na hora de embarcar e desembarcar. O pessoal chega à porta, para, outro quer entrar, não consegue. Um passa na força, outro, xinga. Há discussão, sai um empurrão, um soco", explica o delegado Valdir Rosa, responsável pelo distrito exclusivo do sistema, o Metropolitano.
No ano foram registrados 1.395 furtos nas estações. Janeiro, por ser mês de férias e ficar com os vagões mais livres, registrou o menor número de casos: 167.
O Metrô defende a segurança. "Nosso indicador é calculado por milhão de passageiros transportados. Estamos com uma ocorrência a cada milhão. Em outros metrôs do mundo, a referência é de 1,5 por milhão", disse Rubens Menezes, chefe do Departamento de Segurança.

Postar um comentário

0 Comentários