Daniel Bramatti, de O Estado de S.Paulo
O
ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB) foi condenado pela Justiça de São Paulo a
pagar R$ 100 mil ao senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), a título
de indenização por danos morais. A ação se refere a declarações de Ciro feitas
em 1999, quando, em uma entrevista, chamou Collor de “playboy safado” e
“cheirador de cocaína” .
Ciro
atacou o alagoano ao se referir ao debate entre este e Luiz Inácio Lula da
Silva, em 1989, quando ambos eram candidatos à Presidência. Para ele, Lula
deveria ter sido mais agressivo contra o adversário.
“Collor
falou que Lula tinha um aparelho três em um e Lula ficou perplexo. Logo depois,
Collor disse: ‘Você quis fazer um aborto em sua mulher’. (…) Lula devia ter
partido para cima. Ter dito: ‘Deixa de ser picareta, seu playboy safado. Eu sou
um miserável do interior, vim num pau-de-arara. Engravidei involuntariamente
minha namorada, mas não tinha dinheiro nem para comer. Passou na minha cabeça
esse negócio de aborto. Graças a Deus, ela não concordou. Minha filha está aí, estou
criando. Agora, você é um playboy, cheirador de cocaína.’ Eu tinha mandado uma
porrada nele (Collor) que ele tinha saído quase cego.
Para
o juiz Marcos Roberto de Souza Bernicchi, “não existe qualquer dúvida de que as
expressões tenham sido proferidas com intenção clara de ofender o autor, mesmo
porque escapam plenamente a qualquer campo do debate político e ingressam em
seara pessoal que jamais deve ser exposta”.
O Estado procurou nesta sexta-feira, 26,
Hélio Parente de Vasconcelos Filho, um dos advogados de Ciro, mas ele não
respondeu aos recados deixados com sua secretária. A sentença ainda pode ser
contestada em segunda instânciaDaniel Bramatti, de O Estado de S.Paulo
O
ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB) foi condenado pela Justiça de São Paulo a
pagar R$ 100 mil ao senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), a título
de indenização por danos morais. A ação se refere a declarações de Ciro feitas
em 1999, quando, em uma entrevista, chamou Collor de “playboy safado” e
“cheirador de cocaína” .
Ciro
atacou o alagoano ao se referir ao debate entre este e Luiz Inácio Lula da
Silva, em 1989, quando ambos eram candidatos à Presidência. Para ele, Lula
deveria ter sido mais agressivo contra o adversário.
“Collor
falou que Lula tinha um aparelho três em um e Lula ficou perplexo. Logo depois,
Collor disse: ‘Você quis fazer um aborto em sua mulher’. (…) Lula devia ter
partido para cima. Ter dito: ‘Deixa de ser picareta, seu playboy safado. Eu sou
um miserável do interior, vim num pau-de-arara. Engravidei involuntariamente
minha namorada, mas não tinha dinheiro nem para comer. Passou na minha cabeça
esse negócio de aborto. Graças a Deus, ela não concordou. Minha filha está aí, estou
criando. Agora, você é um playboy, cheirador de cocaína.’ Eu tinha mandado uma
porrada nele (Collor) que ele tinha saído quase cego.
Para
o juiz Marcos Roberto de Souza Bernicchi, “não existe qualquer dúvida de que as
expressões tenham sido proferidas com intenção clara de ofender o autor, mesmo
porque escapam plenamente a qualquer campo do debate político e ingressam em
seara pessoal que jamais deve ser exposta”.
O Estado procurou nesta sexta-feira, 26,
Hélio Parente de Vasconcelos Filho, um dos advogados de Ciro, mas ele não
respondeu aos recados deixados com sua secretária. A sentença ainda pode ser
contestada em segunda instância
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