Sem vigias, só parques de áreas nobres têm guardas


Fabiana Cambricoli, Artur Rodrigues, Fabio Leite e Folha de S.Paulo

do Agora
No primeiro dia em que 36 parques municipais funcionaram sem vigilantes terceirizados, a atuação dos GCMs, escalados para assumir a função temporariamente, foi bem diferente em unidades da periferia se comparada à observada em parques em áreas nobres da cidade.
Seguranças da empresa GSV deixaram de trabalhar nos parques ontem após a prefeitura suspender o contrato de prestação de serviço.
Segundo a administração, os guardas-civis fariam a segurança nos locais até que nova terceirizada seja contratada.
Resposta
A Prefeitura de São Paulo informou, por meio de nota, que a forma como seria feita a segurança e o efetivo da GCM destacado para os 36 parques que eram atendidos pela GSV foram definidos "de acordo com o tamanho e o perfil" de cada unidade.
"O tipo de policiamento depende do diagnóstico realizado", informou a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Segundo a pasta, 290 guardas vão fazer a vigilância até a contratação de uma nova empresa de segurança. A licitação para contratar um novo serviço para 18 parques (a pasta não disse quais) está marcada para segunda.
A secretaria afirmou ainda que funcionários de parques foram chamados para "reforçar a parte administrativa do parque" e não para fazer segurança.
A pasta reiteirou que o serviço foi suspenso porque a empresa não estava cumprindo itens do contrato desde fevereiro (funcionários faltavam ao trabalho).

Postar um comentário

0 Comentários