SP tem alta nos casos de latrocínio e queda de homicídios em 2011



de São Paulo
O número de latrocínios nos primeiros nove meses do ano subiu 4,43% em relação ao mesmo período de 2010 no Estado de São Paulo, de acordo com dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) divulgados nesta terça-feira. Segundo a secretaria, foram 203 casos de roubo seguido de morte entre janeiro e setembro de 2010, contra 212 casos em 2011.
O número de homicídios no Estado, no entanto, caiu se comparados os nove primeiros meses de 2011 com o mesmo período do ano anterior. De acordo com a secretaria, foram registrados 3.218 homicídios dolosos (quando há intenção de matar) entre janeiro e setembro de 2010, contra 3.056 casos em 2011 --uma queda de 5,03%.
Segundo a SSP, a capital paulista teve queda representativa no número de homicídios no Estado, com uma diminuição de 20,78% (193 casos) entre 2010 e 2011.
OUTROS CRIMES
As tentativas de homicídio recuaram 0,96% de janeiro a setembro. Foram 3.738 casos até setembro de 2010, para 3.702 casos em 2011 --36 casos a menos.
O número de extorsões mediante sequestro caiu 10,53% nos primeiros nove meses, em relação ao mesmo período do ano passado. Foram registrados 51 casos até setembro deste ano, contra 57 até setembro do ano passado, de acordo com a SSP.
O número de roubos de carga caiu 2,62% no Estado, com 136 casos a menos, até setembro. Nos primeiros nove meses do ano passado, foram registrados no Estado 5.198 casos. Este ano, são 5.062 roubos a cargas.
ESTATÍSTICAS
A Secretaria da Segurança Pública passou a divulgar, em abril deste ano, as estatísticas criminais mensalmente e por distrito policial --antes, eram divulgados apenas por cidades, de três em três meses.
A mudança de orientação ocorreu após reportagem da Folha mostrar que o sociólogo Túlio Kahn, que foi por muitos anos responsável pela coordenação das estatísticas criminais, mantinha uma empresa que comercializava estudos com base nelas.
Publicamente, Kahn defendia o sigilo do mapa da violência por distritos, sob o argumento de que, se tornados públicos, os dados poderiam desvalorizar imóveis em regiões específicas.
Kahn afirma que jamais violou o sigilo dos dados criminais, mas foi afastado de suas funções por Alckmin.

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