Policiais são investigados por integrar grupo de extermínio


Léo Arcoverde

do Agora
A Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar investigam a suspeita de que cinco PMs do 36º Batalhão comandem um grupo de extermínio que age em Embu das Artes (Grande São Paulo).
Segundo a investigação, a suposta organização criminosa é formada também por um grupo de matadores de aluguel que trabalhavam para os PMs como seguranças em comércios da cidade.
Três matadores, segundo a polícia, já foram identificados e denunciados à Justiça por envolvimento em quatro mortes -incluindo a de uma mulher de 26 anos grávida.
A suspeita de policiais que participam da investigação, ouvidos pelo Agora, é que o grupo tenha assassinado mais de 50 pessoas nos últimos dez anos.
Os alvos seriam suspeitos de roubo a comércios vigiados pelos acusados.
Resposta
O advogado José Soares da Costa Neto, defensor de Edvaldo João Ribeiro, o Zóio de Bucha, disse que seu cliente "é inocente".
"Está havendo um engano em relação a ele, porque o meu cliente não é o Zóio de Bucha. Não sei de ligação dele com PM. O Edvaldo é motorista e adestrador de cães, tem família constituída e não possui antecedentes."
Felipe Ballarin Ferraioli, advogado de Cleto Silva Guimarães, desconsidera a acusação.
"O Cleto não faz parte de grupo de extermínio, nem conhece PM direito e não teve participação nesse crime", disse.
O defensor de Magno Carneiro de Macedo, Francisco Henrique Segura, disse que não se manifestaria sobre o processo "por questão de ética profissional".

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