Escolas da periferia vivem onda de invasões e furtos


Fabiana Cambricoli

do Agora
Em bairros da periferia da capital, escolas públicas estão sendo obrigadas a incluir em sua rotina, antes baseada em aulas, a ida a delegacias.
Esses colégios vêm sofrendo há meses -em alguns casos, há anos- repetidos arrombamentos e furtos.
As ações depredam material escolar e chegam a suspender aulas por alguns dias.
Na Brasilândia (zona norte), a maioria das escolas tem pelo menos um caso para contar.
"Entre dezembro e janeiro, foram cinco invasões. Em duas roubaram objetos. Nas outras foi só vandalismo", conta um funcionário da Escola Estadual Walfredo Arantes Caldas.
No último furto, ocorrido no dia 30 de janeiro, os ladrões levaram três computadores da sala dos professores, um monitor e câmeras fotográficas.
Na ocasião, os criminosos chegaram a arrancar um portão de ferro.
Resposta
A Secretaria de Estado da Educação disse ter solicitado reforço de policiamento no entorno das escolas citadas.
A pasta afirmou que as unidades possuem grades e que está investindo em itens de segurança.
Sobre a escola Walfredo Arantes Caldas, a pasta diz ter instalado alarmes e câmeras em dezembro.
O órgão diz que os computadores furtados em 2009 foram repostos.
O alarme foi instalado ainda na Jardim das Camélias, Paulo Roberto Faggioni, Luigi Pirandello e será colocado na Vila Guarani.
A pasta diz que não existem registro de ocorrências na Jardim das Camélias e que faz ações contra o uso de drogas.
Sobre a escola Paulo Roberto Faggioni, a secretaria diz que fará vistoria no local para verificar a necessidade de levantar o muro.
A pasta afirma ainda que muros de proteção estão sendo ou serão construídos nas escolas Luigi Pirandello, Jardim das Camélias e Vila Guarani.
Já a Secretaria Municipal da Educação disse que suas escolas contam com rondas diárias da GCM ou policiamento fixo.
A pasta disse que escolas em regiões mais vulneráveis têm câmeras de monitoramento e vigilantes durante 24 horas.
Resposta 2
A PM afirmou que registrou apenas duas invasões à escola Walfredo Arantes Caldas, e não cinco, e que a unidade tem policiamento durante o período de aulas.
A corporação disse que os casos ocorreram durante o recesso.

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