Há suspeita de que vítima tenha sofrido abuso sexual; a garota morava no imóvel vizinho
Ricardo Valota, do estadão.com.br
SÃO PAULO - A morte de Júlia Oliveira Viana, de 2 anos e meio, intriga a Polícia Civil de São Bernardo do Campo, no ABC, Grande São Paulo. A criança foi encontrada morta, no início da noite de quarta-feira, 22, junto à borda da piscina de um sítio localizado na altura do nº 288 da Estrada de Taquaquecetuba, no Riacho Grande.
A mãe da garota, a dona de casa Adriana de Jesus Oliveira, de 29 anos, sentiu falta da menina às 18 horas e ligou para o 190, ao mesmo tempo em que era auxiliada pela família do sítio vizinho. A propriedade ao lado havia sido alugada por algumas pessoas, que começaram a ajudar Adriana a procurar pela filha, encontrada minutos depois junto à piscina. Apenas as pernas da garota estavam dentro da água.
Da cintura para cima, Júlia não estava submersa. Mesmo assim foi feita respiração boca a boca na vítima, pois havia suspeita de afogamento, mas foi leite o que saiu da menina em vez de água. Mesmo encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento da região, a garota não resistiu; ela já teria chegado morta ao pronto-socorro.
O pai da menina não estava no sítio naquele momento, pois trabalha em Campinas, interior paulista. O caso foi registrado como morte suspeita no 3º Distrito Policial de São Bernardo, do bairro Assunção, mas será investigado pelo 4º Distrito Policial, da Vila Pauliceia.
O corpo de Júlia foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da Vila Euclides. Exames serão feitos na vítima para constatar se a criança sofreu abuso sexual. O sítio onde Júlia foi encontrada é completamente cercado, o que, em tese, não permitiria que uma menina do tamanho e da idade dela entrasse sozinha no local.
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