Suspeita de envenenar filha muda história e diz que se confundiu


Delegada responsável pelo caso colheu novo depoimento.

Pai da criança também deverá ser ouvido novamente.

Adriane SouzaDo G1 Sorocaba e Jundiaí
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A delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Sorocaba, interior de São Paulo, interrogou na tarde desta quinta-feira (23) a contadora de 29 anos acusada de colocar pesticida na mamadeira de leite da filha de três meses. A delegada Jaqueline Coutinho seguiu até a Cadeia Pública Feminina de Votorantim para colher o depoimento da acusada.
A mãe foi retirada da cela, onde está detida isoladamente, para prestar o depoimento. Ela saiu com a cabeça coberta por uma toalha. Funcionários da unidade prisional relataram que a mulher chorou muito durante o dia, ação que se repetiu diversas vezes durante o depoimento.
Para a delegada, ela negou ter conhecimento do conteúdo do frasco que usou para medicar a filha, alegando ter confundido remédio para cólicas com pesticida. A versão contradiz seu próprio depoimento, prestado na madrugada de quarta-feira, quando foi detida, indiciada e presa.
A ocorrência
No boletim de ocorrência, registrado pelo pai do bebê, um corretor de 31 anos, ele declara ter notado que a filha chorava muito e que sentiu um cheiro diferente em sua boca. Após questionar a mulher, ela confessou que teria colocado um pouquinho do pesticida no leite da mamadeira. O homem teria dito aos policiais que a mulher rejeitava o bebê desde o nascimento.
Outros depoimentos
A delegada ainda deve ouvir o pai e as avós materna e paterna do bebê. A delegada tem ainda oito dias para relatar o inquérito ao Ministério Público, que deverá decidir se denunciará ou não o caso à Justiça.
 

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