Após tragédia, Hopi Hari reabre



ROSE MARY DE SOUZA
O parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo, reabriu às 11 horas de ontem. Houve filas na entrada. Passadas duas horas do início das atividades, apenas um terço das 5 mil vagas do estacionamento, no entanto, estava ocupada por carros e ônibus de excursão.
Após passar 23 dias fechado, o parque voltou a receber público em um domingo ensolarado. Grupos de familiares, amigos e namorados, alheios ao acidente que causou a morte de Gabriella Nichimura, de 14 anos, filha de um casal que morava no Japão, foram ao parque.
Priscila, Giuliano, Jorge, Tatiane e Vanessa saíram de Jundiaí, a 50 km de Vinhedo, e passaram o dia de ontem no Hopi Hari. O grupo já esteve outras vezes no parque e, por isso, decidiu voltar. “Houve um erro, acontece. Agora sabemos que vai ter mais segurança, eles vão treinar mais os funcionários”, disse Priscila, que levou os dois filhos menores.
No período em que estiveram fechados ao público, os brinquedos passaram por vistorias técnicas acompanhadas por peritos do Ministério Publico Estadual (MPE). A reabertura do Hopi Hari foi condicionada à adoção de mais rigor na segurança do local.
Mesmo com a autorização para funcionar, três atrações permaneceram fechadas, entre elas La Tour Eiffel, a única sem previsão de reabertura. Foi nesse brinquedo que ocorreu o acidente com Gabriella no dia 24 de fevereiro – a jovem caiu de um assento cuja trava se soltou

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