Um dia após afastar aluna da sala de aula, diretoria do Parque São Bento acaba com exigência da roupa
A estudante Rita de Cássia Catanoze Bezerra, 12 anos, está irradiante e
feliz por um motivo banal para os outros, mas significativo para ela:
teve o direito de entrar na escola garantido. Às 7h, a avó, Varderli Catanoze,
a levou para a Escola Estadual Professora Dulce Esmeralda Basile Ferreira, um
dia depois de a criança ter sido afastada por motivo banal: não usava bermudas
da escola “acima dos joelhos”, segundo relato da mãe, a diarista Carla Maria
Catanoze. Ela teria sido abandonada no pátio por quase oito horas, exposta à
humilhação e ao vexame.
Feliz, Rita contou que a diretora Arlete Anhaia afixou no mural da escola um comunicado, liberando os alunos da necessidade de usar a calça ou a bermuda da escola. “Todos ficaram muito alegres. A medida era radical demais”, diz Rita, alérgica a ácido úrico, o que provocou feridas em suas pernas. O machucado a impediu de usar as calças que a diretora exigia. A menina disse que a funcionária afirmou “que a bermuda era extremamente curta”. Segundo a menor, a diretora orientou a aluna a “usar bermuda abaixo dos joelhos. Que poderia sentir a dor e coceira que fosse, à noite, mas teria de usar o uniforme”.
Acanhada e visivelmente abalada, a menor aparentava olhar perdido e triste, nesta terça-feira (20).
A reposição da aula não foi feita. “A professora de história mandou eu copiar a matéria da colega”. A mãe da menina suspeitou que a direção da escola impunha o uniforme com mais rigor motivada por religião. Ela acusou a gestora pública de preconceito, humilhação e maus-tratos contra a sua filha.
O delegado Wagner Pimentel, que não quis abrir boletim de ocorrência anteontem para Carla Maria, voltou atrás, e interpretou que houve crime – artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente – a diretora submeteu a criança sob sua autoridade a vexame e constrangimento. Pena prevista: detenção de seis meses a dois anos de prisão. A assessoria da Secretaria Estadual de Educação garantiu que vai se pronunciar nesta quinta-feira (22).
Feliz, Rita contou que a diretora Arlete Anhaia afixou no mural da escola um comunicado, liberando os alunos da necessidade de usar a calça ou a bermuda da escola. “Todos ficaram muito alegres. A medida era radical demais”, diz Rita, alérgica a ácido úrico, o que provocou feridas em suas pernas. O machucado a impediu de usar as calças que a diretora exigia. A menina disse que a funcionária afirmou “que a bermuda era extremamente curta”. Segundo a menor, a diretora orientou a aluna a “usar bermuda abaixo dos joelhos. Que poderia sentir a dor e coceira que fosse, à noite, mas teria de usar o uniforme”.
Acanhada e visivelmente abalada, a menor aparentava olhar perdido e triste, nesta terça-feira (20).
A reposição da aula não foi feita. “A professora de história mandou eu copiar a matéria da colega”. A mãe da menina suspeitou que a direção da escola impunha o uniforme com mais rigor motivada por religião. Ela acusou a gestora pública de preconceito, humilhação e maus-tratos contra a sua filha.
O delegado Wagner Pimentel, que não quis abrir boletim de ocorrência anteontem para Carla Maria, voltou atrás, e interpretou que houve crime – artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente – a diretora submeteu a criança sob sua autoridade a vexame e constrangimento. Pena prevista: detenção de seis meses a dois anos de prisão. A assessoria da Secretaria Estadual de Educação garantiu que vai se pronunciar nesta quinta-feira (22).
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