Regalias para presos VIPs são investigadas


Léo Arcoverde

do Agora
A Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário abriu investigação para apurar a suspeita de que presos da penitenciária 2 de Tremembé (147 km de SP) têm acesso livre à alimentação diferenciada no local de trabalho em troca de pagamento de propina a funcionários.
A investigação apura informação anônima chegada ao órgão. Segundo carta enviada à Corregedoria e à Promotoria --a qual o Agora
teve acesso--, os beneficiários do suposto esquema seriam Alexandre Nardoni, condenado pelo assassinato da filha Isabella, e Wilson Perpétuo, ex-delegado da Polícia Federal com condenações por tráfico de drogas e corrupção.
A SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) nega as regalias, mas admite ter apreendido, em novembro de 2011, carne assada e fatiada, bolachas e doces na rouparia. O chefe desse setor foi afastado para "preservar a apuração do caso".
A carta não apresenta valores que seriam dados como propina para funcionários.

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