Entidades só cumprem 6 de cada 10 consultas previstas

A costureira Maria Padilha de Oliveira, 50 anos, diz que espera desde dezembro de 2008 por consulta

Fabiana Cambricoli

do Agora
Mesmo com a alta procura por consultas com médicos especialistas na cidade e muita espera para consegui-las, as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) Especialidades estão realizando apenas seis em cada dez consultas previstas, segundo levantamento feito pelo Agora com base nos relatórios de produtividade de cinco OSS (organizações sociais da saúde) que administram esse tipo de unidade na capital.
As OSSs são entidades sem fins lucrativos contratadas pela prefeitura para cuidar de diversos serviços de saúde, como postos, AMAs e hospitais.
Cada contrato entre a administração municipal e a OSS prevê uma meta de atendimento, ou seja, um número de consultas que a unidade deve realizar mensalmente.
Os dados mostram que de janeiro de 2011 até março de 2012, apenas 60,8% das consultas previstas nas AMAs Especialidades geridas por OSSs foram feitas.
Em unidades de algumas regiões esse número é ainda menor.
Resposta
A Secretaria Municipal da Saúde informou que desde 2008, quando a gestão implantou as AMAs Especialidades, o serviço evoluiu, passando de 80.728 consultas no ano da implantação para 820.962 em 2011.
Sobre valores, "os serviços de saúde sob gerenciamento das OSSs passam por constante avaliação e os índices de consultas não são parâmetro de pagamento, mas indicadores para a evolução do serviço", disse a pasta.
A secretaria aponta as faltas de pacientes e a falta de médicos como fatores que reduzem o número de atendimentos.
Segundo a pasta, a taxa média de falta de pacientes em consultas agendadas é de 20% a 30%.
Sobre a paciente Maria Oliveira, a pasta disse que agendou a consulta ainda em 2008 e iria apurar o motivo da falta -a paciente diz não ter sido avisada.

A pasta não comentou o outro caso.Fabiana Cambricoli

do Agora
Mesmo com a alta procura por consultas com médicos especialistas na cidade e muita espera para consegui-las, as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) Especialidades estão realizando apenas seis em cada dez consultas previstas, segundo levantamento feito pelo Agora com base nos relatórios de produtividade de cinco OSS (organizações sociais da saúde) que administram esse tipo de unidade na capital.
As OSSs são entidades sem fins lucrativos contratadas pela prefeitura para cuidar de diversos serviços de saúde, como postos, AMAs e hospitais.
Cada contrato entre a administração municipal e a OSS prevê uma meta de atendimento, ou seja, um número de consultas que a unidade deve realizar mensalmente.
Os dados mostram que de janeiro de 2011 até março de 2012, apenas 60,8% das consultas previstas nas AMAs Especialidades geridas por OSSs foram feitas.
Em unidades de algumas regiões esse número é ainda menor.
Resposta
A Secretaria Municipal da Saúde informou que desde 2008, quando a gestão implantou as AMAs Especialidades, o serviço evoluiu, passando de 80.728 consultas no ano da implantação para 820.962 em 2011.
Sobre valores, "os serviços de saúde sob gerenciamento das OSSs passam por constante avaliação e os índices de consultas não são parâmetro de pagamento, mas indicadores para a evolução do serviço", disse a pasta.
A secretaria aponta as faltas de pacientes e a falta de médicos como fatores que reduzem o número de atendimentos.
Segundo a pasta, a taxa média de falta de pacientes em consultas agendadas é de 20% a 30%.
Sobre a paciente Maria Oliveira, a pasta disse que agendou a consulta ainda em 2008 e iria apurar o motivo da falta -a paciente diz não ter sido avisada.
A pasta não comentou o outro caso.

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