Tenho medo de pegar metrô, diz grávida ferida em acidente


A auxiliar administrativo mostra ultrassonografia

Simei Morais

do Agora
Vítima do acidente que deixou ao menos 49 feridos no metrô na semana passada, a grávida Ana Paula Monteiro, 34 anos, tem medo de voltar a usar o meio de transporte.
Ela estava entre os últimos feridos resgatados na composição da linha 3-vermelha que bateu em outro trem, no dia 16, e sua foto foi publicada pelo Agora.
Prestes a completar o 7º mês de gestação, Ana está afastada do trabalho desde o acidente. Até agora, não se livrou das dores físicas e do medo.
"Não sei como vou retomar as atividades na segunda-feira, quando vence o afastamento. Não tenho confiança de que o metrô seja seguro", afirma.
Ela decidiu entrar na Justiça contra a companhia, pedindo indenização por danos morais.
O valor será calculado por seu advogado.
"Abalou minha estrutura. Além do medo, estou com muita dor, sem poder tomar analgésicos em função da gravidez. Não sei se conseguirei trabalhar."
Resposta
O Corpo de Bombeiros afirma ter feito uma triagem para socorrer quem estava em estado mais grave.
Segundo o tenente Marcos Palumbo, a corporação atendeu a 33 pessoas com pranchas (espécie de maca), todas vítimas leves.
Segundo o Samu, a operação conjunta envolveu 100 profissionais e 33 ambulâncias.
As primeiras equipes chegaram seis minutos após o pedido de socorro, diz. O Metrô afirma que as vítimas podem procurar assistência da companhia por telefone (3179-2262) ou pessoalmente.

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