Ex-motorista de Bruno sofre dois atentados em 24 horas


Folha de S.Paulo

Belo Horizonte - Cleiton Gonçalves, ex-motorista do goleiro Bruno Fernandes de Souza, sofreu duas tentativas de homicídio em menos de 24 horas.
Segundo o advogado dele, os fatos não têm relação com o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do jogador.
Na semana passada, Sérgio Sales Rosa, primo do goleiro, foi morto com três tiros em Belo Horizonte.
Ele era considerado testemunha chave do caso.
O advogado Lorivaldo Carneiro disse que as duas tentativas de homicídio têm motivação passional. A suspeita é que o autor dos disparos seja um ex-namorado da noiva de Gonçalves.
O defensor afirmou ainda que seu cliente não tem envolvimento com o caso Bruno nem figura como testemunha convocada pela Justiça.
Gonçalves chegou a ser preso durante o inquérito policial porque dirigiu o carro do goleiro que trouxe Eliza do Rio para a região metropolitana de BH. Mas, por falta de provas, não foi indiciado.
A polícia disse que o delegado Wagner Pinto, do Departamento de Investigações, ouviu Gonçalves e confirmou que os ataques não têm relação com o caso Bruno.
Ataques
O primeiro ataque aconteceu na noite de domingo. Gonçalves estava em um bar em Contagem, na região metropolitana de BH, quando foram efetuados disparos na sua direção.
Segundo o advogado, ele foi atingido de raspão nas costas e não quis ser medicado. Um adolescente também foi atingido de raspão na perna.
Segundo Carneiro, no dia seguinte, quando Gonçalves saía com a noiva, foram efetuados dois disparos contra o carro do casal. Os tiros atingiram o vidro do passageiro e estilhaços caíram sobre a moça, sem feri-la.

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