Cabo Bruno é morto no interior de SP


Florisvaldo de Oliveira foi condenado a 120 anos de prisão, acusado de executar mais de 50 pessoas, e deixou a prisão em agosto, após 27 cumprir 27 anos da pena


Ricardo Valota, O Estado de S.Paulo
Florisvaldo de Oliveira se tornou pastor evangélico e era casado com uma cantora gospel - Maira Vieira/AE
Maira Vieira/AE
Florisvaldo de Oliveira se tornou pastor evangélico e era casado com uma cantora gospel
Atualizado às 6h15

SÃO PAULO - O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno, foi assassinado às 23h45 dessa quarta-feira, 26, em Pindamonhangaba, região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O crime foi cometido 34 dias após Cabo Bruno sair da cadeia, onde permanceu por 27 anos, após ser condenado a 120 anos de prisão, acusado de integrar um 'esquadrão da morte' e executar ao menos 50 pessoas na década de 1980. 

Testemunhas disseram à polícia que ele voltava com a família de um culto evangélico na cidade de Aparecida, quando foi surpreendido por dois homens armados que atiraram diversas vezes e fugiram. Cabo Bruno morreu na porta da casa onde morava, na Rua Inácio Henrique Moreira, no bairro da Quadra Coberta. Florisvaldo de Oliveira se tornou pastor evangélico no último sábado, 22, e era casado com uma cantora gospel. 

"Não foi anunciado assalto e não temos pistas sobre a autoria", afirmou o tenente da Polícia Militar Mário Tonini. A perícia esteve no local do crime e recolheu algumas cápsulas de pistola ponto 40 (mesmo calibre utilizado pela PM), além de outras calibre 380. A polícia de Pindamonhangaba investiga o caso.

No dia 23 de agosto, Cabo Bruno deixou a penitenciária Doutor José Augusto César Salgado (P-2), em Tremembé, beneficiado pelo indulto pleno para o restante da pena, porque tinha bom comportamento.

Postar um comentário

0 Comentários