RodapéNews - 1ª Edição, sábado, 29/09/2012 (informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)


 

JULGAMENTO DO MENSALÃO PELO STF VIROU UM SHOWMÍCIO
 
ERROS GRAVES COMETIDOS PELO RELATOR JOAQUIM BARBOSA E COBERTURA SENSACIONALISTA PELA MÍDIA COMPROMETEM JULGAMENTO
 
POR ISSO, AUMENTAM QUESTIONAMENTOS JURÍDICOS, ÉTICOS E MIDIÁTICOS DO PROCESSO
 
Viomundo
Dalmo Dallari critica vazamento de votos e diz que mídia cobre STF “como se fosse um comício” - Entrevista com o jurista Dalmo Dallari,
“Eu não sei se devido à pressão muito forte da imprensa ou por qualquer outro fator, o fato é que o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) tem cometido equívocos, agido de maneira inadequada de forma a comprometer a sua própria autoridade”, alerta o jurista Dalmo de Abreu Dallari. “Muitas vezes ministros antecipam a veículos o que vão dizer no plenário.”
“Na semana passada, o jornal o Estado de S. Paulo noticiou com todas as letras o que Joaquim Barbosa iria dizer no seu voto naquele dia (leia AQUI e AQUI).
E o ministro disse exatamente aquilo que o jornal havia antecipado. Isso foi um erro grave do ministro”, afirma Dallari. “O ministro não deve – jamais! — entregar o seu voto a alguém, seja quem for, antes da sessão do tribunal, quando vai enunciá-lo em público. É absolutamente inadmissível comunicar o voto antes, compromete a boa imagem do Judiciário, a imagem de independência e imparcialidade.”
 
BATE-BOCAS ENTRE JOAQUIM BARBOSA, QUE SE JULGA O DONO DA VERDADE, E MINISTROS, QUE DIVERGEM DE SEU VOTO E DE SEU COMPORTAMENTO
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Youtube
Vídeo: Ministros do STF batem boca durante julgamento do Mensalão
 
O Globo
Para ministros, bate-boca entre Barbosa e Marco Aurélio prejudica imagem da Corte
BRASÍLIA Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acreditam que o embate entre Joaquim Barbosa e Marco Aurélio Mello pode prejudicar a imagem da Corte. Para eles, a situação chegou a um nível que extrapola as discussões acaloradas no plenário. Ninguém quis fazer declarações públicas, na tentativa de abafar o episódio
 
O Globo
Marco Aurélio lança dúvidas sobre capacidade de Barbosa presidir STF
BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Melo voltou a criticar nesta quinta-feira o relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, e lançou dúvidas sobre sua capacidade como presidente da Corte. Em novembro, com a aposentadoria do atual presidente, ministro Ayres Britto, Barbosa assumirá o comando do tribunal.
 
Terra
Barbosa insinua que Marco Aurélio é ministro por ser primo de Collor
"Como ele (Joaquim Barbosa) vai coordenar o tribunal? Como ele vai se relacionar com os demais órgãos, com os demais poderes? Não sei. Mas vamos esperar. Nada como um dia atrás do outro. (...) Eu fico muito preocupado diante do que percebo no plenário. Eu sempre repito: o presidente é um coordenador. Ele é algodão entre cristais. Ele não pode se metal entre cristais", disse Marco Aurélio.
"Ao contrário de quem me ofende momentaneamente, devo toda a minha ascensão profissional a estudos aprofundados, à submissão múltipla a inúmeros e diversificados métodos de avaliação acadêmica e profissional. Jamais me vali ou tirei proveito de relações de natureza familiar", disse Barbosa ao responder a declaração do colega, que, mais cedo, havia questionado sobre como ele irá presidir o Supremo - o relator deve ocupar o cargo de Carlos Ayres Britto, que irá se aposentar em pouco mais de um mês.
 
Terra
Britto veta nota de Barbosa contra Marco Aurélio no site do STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, não permitiu a publicação, no site oficial da Corte, de uma nota de caráter pessoal que o ministro Joaquim Barbosa pretendia divulgar. A carta é uma resposta a um comentário do ministro Marco Aurélio de que o futuro presidente do STF (Joaquim Barbosa) não teria condições ideais de exercer o cargo, tendo em vista o seu temperamento, e especialmente a "agressividade" que tem demonstrado, como relator da ação penal do mensalão, nos debates travados com o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski
 
TM
O comportamento de Barbosa pode inviabilizar sua eleição à presidência do STF - por Walter Maierovitch
 
 

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