Perfuração causou morte em lipoaspiração, aponta laudo


Ana Flávia Oliveira

do Agora
A motorista de caminhão Maria Irlene Soares da Silva, 43 anos, que morreu na última quinta-feira durante uma cirurgia plástica, sofreu uma hemorragia aguda causada por perfuração na região do abdome, segundo a declaração de óbito do IML (Instituto Médico Legal).
A informação foi confirmada ontem pelo delegado titular Paul Verduraz, do 15º DP (Itaim Bibi), na zona oeste de São Paulo, onde o caso está sendo investigado.
Maria Irlene morreu durante um procedimento para a colocação de silicone nos seios, enxerto nas nádegas e lipoaspiração na clínica Wagner Fiorante, localizada na Vila Nova Conceição (zona sul de São Paulo).
Resposta
O médico Wagner Fiorante disse, sobre a declaração de óbito de Maria Irlene Soares da Silva, 43 anos, que "é impossível dar atestado de óbito alegando a causa sem ter feito necropsia no corpo".
O laudo final do IML sai em 30 dias. Sobre a morte de Rozilene Maria Sebastião da Silva, 37 anos, Fiorante afirmou que o laudo está sendo contestado na Justiça porque, segundo ele, a "perfuração de peritônio não causaria uma morte instantânea".
Sobre a suposta intimidação feita à filha de Rozilene, Fiorante nega a acusação e afirmou que o diálogo com ela "nunca aconteceu".

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