Após R$ 55 milhões, Roosevelt já tem sinais de destruição


Vidro quebrado é outro exemplo de problema

Tatiana Cavalcanti

do Agora
Reinaugurada há cinco meses após uma reforma que consumiu R$ 55 milhões, a praça Roosevelt, na região central, já tem sinais de deterioração: bancos de madeira quebrados, lixeiras pichadas, vidros quebrados e piso tátil para deficientes visuais se desprendendo.
Moradores e frequentadores culpam os skatistas pela maior parte dos problemas.
Do outro lado, os skatistas afirmam que procuram preservar o local. "É um absurdo a praça estar detonada dessa forma após uma reforma tão cara e demorada. Os skatistas poderiam ter mais educação e noção para conservar o espaço", diz o cozinheiro José Otávio Santos, 53 anos.
A maior parte das reclamações é sobre os bancos de madeira com canteiros.
De 22 disponíveis para uso, apenas quatro estavam em bom estado.
O restante tinha problemas como desgaste, pichação e pregos soltos.
Resposta
A prefeitura afirma que a Subprefeitura da Sé vai fazer uma vistoria hoje na praça Roosevelt para verificar os problemas apontados pela reportagem.
Em nota, diz ainda que as lixeiras danificadas serão retiradas e repostas.
Sobre os bancos de madeira, afirma que, após a vistoria, vai estudar medidas para a manutenção do mobiliário.
Com relação às árvores caídas, a prefeitura disse que enviaria ontem mesmo uma equipe até o local e que, se constatadas as irregularidades, elas seriam removidas.
A prefeitura afirma ainda que tem conversado com representantes dos skatistas e dos moradores para regulamentar regras de convivência no local, como um espaço para a prática de skate das 8h às 22h.
A São Paulo Obras diz que a garagem subterrânea, com orçamento previsto em R$ 11 milhões, está em licitação.
Afirma ainda que o posto da Polícia Militar deve ficar pronto em maio.

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