Fábio Saraiva e Folha de S.Paulo
do Agora
Edison Anselmo da Silva Junior e Anderson de Freitas, dois dos três médicos anestesistas que trabalhavam na equipe suspeita de provocar a morte de pacientes no Hospital Evangélico de Curitiba (PR), dizem ser inocentes.
Os depoimentos foram divulgados ontem no programa "Fantástico", da Rede Globo.
Presos desde anteontem, os médicos também afirmaram que nunca viram a médica Virgínia Helena Soares de Souza, que chefiava a UTI do hospital, agir de forma a causar a morte de algum paciente.
Silva Junior diz que trabalhava havia cinco anos com a médica e jamais a viu desligar aparelhos na UTI.
"Sou médico honesto, dei tudo de mim para o tratamento dos pacientes, me dediquei o máximo possível. Infelizmente, tive resultados ruins em decorrência da gravidade dos casos. Estou muito chateado porque nunca fui um criminoso, nunca fui mal intencionado", disse Silva Junior à TV.
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