 Vereador Rodrigo Manga preside a comissão - Por: Emidio Marques |
José Antônio Rosajoseantonio.rosa@jcruzeiro.com.br
A Comissão Especial de vereadores criada para estudar a problemática da dependência química em Sorocaba visitou, ontem à tarde, o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPS AD), localizado na rua Brigadeiro Tobias, no Centro. Presidido pelo vereador Rodrigo Manga (PP), o grupo pôde verificar a estrutura oferecida no local para o tratamento de dependentes químicos.
Durante a visita, os parlamentares conheceram detalhes sobre a triagem e o atendimento médico lá oferecidos. Por causa do fechamento do CAPS AD Jovem, na zona norte, o grupo constatou uma demora nos agendamentos dos serviços. "A triagem é o primeiro atendimento realizado. Quando o paciente chega, passa por avaliação com o técnico de plantão, que pode ser um psicólogo, assistente social, enfermeiro ou terapeuta ocupacional. Mas, por conta da demanda ter aumentado muito em função do fechamento do CAPS Jovem, esse serviço é agendado", explicou a psicóloga Renata de Paula Hungaro.
A moradora de rua e dependente química Vera Lúcia Gomes, que estava no CAPS para passar por triagem, contou que o agendamento do serviço demorou 20 dias. "O atendimento deveria ser mais ágil. Após vários dias sem usar drogas, hoje, eu poderia estar em tratamento. Mas, depois da triagem, ainda vou precisar me consultar com um médico, e isso só vai acontecer daqui a dois meses", disse.
De acordo com o vereador Manga, as reclamações quanto ao tempo para agendamento de consultas no CAPS são constantes. "Todos os dias, recebemos diversas queixas sobre esse prazo. Apesar de prestar um serviço de qualidade, a unidade ficou sobrecarregada por conta do fechamento do CAPS Jovem. Uma das metas da comissão é analisar formas de impulsionarmos a rede de atendimento existente na cidade, para que os dependentes químicos possam conseguir tratamento", afirmou o presidente da comissão.
Para o vereador Waldomiro de Freitas (PSD), a visita ao CAPS foi muito importante para o trabalho da comissão. "Nós pudemos ver a situação das pessoas que desejam o tratamento, mas não estão encontrando solução para os problemas. Nosso grupo irá colaborar para acionarmos o Poder Público buscando, assim, que essa situação seja minimizada". O vereador Saulo do Afro Art"s (PRP) também falou sobre a visita. "É interessante darmos uma satisfação ao povo de Sorocaba sobre o tratamento oferecido aos dependentes químicos. Essa é a função do vereador", ressalta. José Crespo (DEM) e uma assessora do vereador Pastor Apolo (PSB), também participaram da ação. A comissão tem como relator, ainda, o vereador Luis Santos (PMN).
TrabalhoAlém das visitas para analisar a estrutura oferecida aos dependentes químicos, a comissão também estuda os convênios firmados entre a Prefeitura de Sorocaba e instituições de tratamento para usuários de drogas. Com esse trabalho, o grupo de vereadores quer averiguar de que forma as internações de dependentes químicos são pagas às instituições, se há irregularidades nas prestações de contas com o município e a presença de fiscalização das regras do convênio.
Para o vereador Manga, o levantamento das informações é importante para analisar o funcionamento dos convênios. "Nosso intuito não é prejudicar as entidades ou o Executivo. Nós queremos saber se todas as vagas estão sendo preenchidas corretamente e quais são os critérios que estipulam os valores repassados a cada instituição. De posse das informações, vamos estudar uma forma de adequar esse serviço e, até mesmo, de expandi-lo".
A Comissão Especial de vereadores criada para estudar a problemática da dependência química em Sorocaba visitou, ontem à tarde, o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPS AD), localizado na rua Brigadeiro Tobias, no Centro. Presidido pelo vereador Rodrigo Manga (PP), o grupo pôde verificar a estrutura oferecida no local para o tratamento de dependentes químicos.
Durante a visita, os parlamentares conheceram detalhes sobre a triagem e o atendimento médico lá oferecidos. Por causa do fechamento do CAPS AD Jovem, na zona norte, o grupo constatou uma demora nos agendamentos dos serviços. "A triagem é o primeiro atendimento realizado. Quando o paciente chega, passa por avaliação com o técnico de plantão, que pode ser um psicólogo, assistente social, enfermeiro ou terapeuta ocupacional. Mas, por conta da demanda ter aumentado muito em função do fechamento do CAPS Jovem, esse serviço é agendado", explicou a psicóloga Renata de Paula Hungaro.
A moradora de rua e dependente química Vera Lúcia Gomes, que estava no CAPS para passar por triagem, contou que o agendamento do serviço demorou 20 dias. "O atendimento deveria ser mais ágil. Após vários dias sem usar drogas, hoje, eu poderia estar em tratamento. Mas, depois da triagem, ainda vou precisar me consultar com um médico, e isso só vai acontecer daqui a dois meses", disse.
De acordo com o vereador Manga, as reclamações quanto ao tempo para agendamento de consultas no CAPS são constantes. "Todos os dias, recebemos diversas queixas sobre esse prazo. Apesar de prestar um serviço de qualidade, a unidade ficou sobrecarregada por conta do fechamento do CAPS Jovem. Uma das metas da comissão é analisar formas de impulsionarmos a rede de atendimento existente na cidade, para que os dependentes químicos possam conseguir tratamento", afirmou o presidente da comissão.
Para o vereador Waldomiro de Freitas (PSD), a visita ao CAPS foi muito importante para o trabalho da comissão. "Nós pudemos ver a situação das pessoas que desejam o tratamento, mas não estão encontrando solução para os problemas. Nosso grupo irá colaborar para acionarmos o Poder Público buscando, assim, que essa situação seja minimizada". O vereador Saulo do Afro Art"s (PRP) também falou sobre a visita. "É interessante darmos uma satisfação ao povo de Sorocaba sobre o tratamento oferecido aos dependentes químicos. Essa é a função do vereador", ressalta. José Crespo (DEM) e uma assessora do vereador Pastor Apolo (PSB), também participaram da ação. A comissão tem como relator, ainda, o vereador Luis Santos (PMN).
TrabalhoAlém das visitas para analisar a estrutura oferecida aos dependentes químicos, a comissão também estuda os convênios firmados entre a Prefeitura de Sorocaba e instituições de tratamento para usuários de drogas. Com esse trabalho, o grupo de vereadores quer averiguar de que forma as internações de dependentes químicos são pagas às instituições, se há irregularidades nas prestações de contas com o município e a presença de fiscalização das regras do convênio.
Para o vereador Manga, o levantamento das informações é importante para analisar o funcionamento dos convênios. "Nosso intuito não é prejudicar as entidades ou o Executivo. Nós queremos saber se todas as vagas estão sendo preenchidas corretamente e quais são os critérios que estipulam os valores repassados a cada instituição. De posse das informações, vamos estudar uma forma de adequar esse serviço e, até mesmo, de expandi-lo".
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