CEI que investiga maus-tratos a beagles ouve primeiras testemunhas

Vereadores de São Roque (SP) se reuniram nesta quarta-feira (30).

Veterinária que participou das investigações do MP foi ouvida.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí
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A Comissão Especial de Inquérito (CEI) criada  para investigar denúncias de maus-tratos a animais utilizados como cobaia no Instituto Royal, em São Roque (SP), ouviu nesta quarta-feira (30) os primeiros depoimentos. O presidente da Câmara, Augusto Issa (PMDB), e os vereadores Ademilson Côrrea (PSL) e Flávio Andrade de Brito (PDT) são os responsáveis pelos trabalhos da CEI, que tem 90 dias para finalizar as investigações.
Entre as pessoas convocadas para falar sobre o assunto, estava a veterinária de uma ONG de proteção animal e que teria participado das investigações realizadas pelo Ministério Público, em 2012. Durante depoimento, ela comentou que fez uma visita no laboratório, a pedido do promotor de Justiça, Wilson Velasco Junior, e elaborou um relatório de 12 provas sobre o que viu no local.
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A atual chefe da Vigilância Sanitária da cidade também esteve no plenário e informou que não compete ao órgão fiscalizar um laboratório de pesquisa. Ela comentou que esse tipo de trabalho fica a cargo do Controle de Experimentação Animal (Concea).
Investigação de maus-tratos
O Ministério Público investiga o Insituto Royal desde 2012 quando os testes com animais levantaram suspeitas de maus-tratos.Os ativistas organizaram protestos em São Paulo e São Roque e na sexta-feira (18) invadiram a sede da empresa e levaram 178 beagles e sete coelhos usados nas pesquisas.
No dia seguinte da invasão, ativistas marcaram um protesto pelas redes sociais e cerca de 700 pessoas se reuniram no km 56 da rodovia Raposo Tavares, na entrada que dá acesso ao laboratório. Um grupo de mascarados entrou em confronto com a Polícia Militar, que usou balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar a multidão. Carros da PM e da imprensa foram incendiados.

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