Polícia dispersa usuários de crack no centro de São Paulo

FOLHA DE SÃO PAULO

A Polícia Militar e agentes da prefeitura dispersaram, às 11h20 de ontem, ao menos uma centena de usuários de crack que ocupavam a alameda Barão de Piracicaba, na região da cracolândia, no centro de São Paulo.
Segundo a PM, a ação foi feita para realizar a limpeza do local, que fica ao lado do colégio Sagrado Coração, que voltou às aulas ontem.
Na semana passada, no cruzamento da Barão de Piracicaba com a alameda Glete, houve conflito entre policiais civis e usuários de crack que teriam reagido à prisão de um traficante local.
Após a saída dos viciados, os dependentes de crack que fazem parte do programa de recuperação da prefeitura foram destacados para varrer a área. Ao aderir ao programa, eles trabalham na limpeza, recebem salário e tratamento médico.
PEREGRINAÇÃO
Os usuários passaram, então, a ocupar a alameda Glete, a cem metros de distância.
Meia hora depois, a PM estacionou carros na Glete, próximo aos usuários.
O fato causou nova peregrinação de usuários até que eles encontrassem um local afastado da polícia, na alameda Dino Bueno, onde permaneceram até o início da noite de ontem.
O novo local escolhido para o consumo do crack fica a menos de 50 metros de três hotéis conveniados à prefeitura para o acolhimento de ex-moradores de rua da região em tratamento para deixar o vício.
Em 2012, a operação da Polícia Militar na região foi criticada porque policiais provocaram "procissões" semelhantes na tentativa de dispersar os usuários de crack. 

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