Dois jornalistas espanhóis sequestrados na Síria voltam para Madri

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante manteve Javier Espinosa e Ricardo Vilanova cativos


O Estado de S. Paulo
MADRI - Dois jornalistas espanhóis que ficaram reféns de um grupo ligado à Al-Qaeda durante seis meses foram libertados e voltaram ontem para Madri, onde foram recebidos por familiares, amigos e colegas.
Ricardo Vilanova e Javier Espinosa em Madri - Gabriel Pecot/ AP
Gabriel Pecot/ AP
Ricardo Vilanova e Javier Espinosa em Madri
O veterano repórter Javier Espinosa, chefe do escritório do Oriente Médio do jornal El Mundo, e Ricardo Vilanova, fotógrafo freelancer, chegaram à capital espanhola a bordo de um jato excecutivo do governo espanhol, menos de 24 horas depois de terem telefonado da Turquia dizendo que estavam livres e fora de perigo.
Antes de ganhar a liberdade, Espinosa e Vilanova estavam em uma longa lista de jornalistas que haviam sido sequestrados enquanto cobriam o conflito na Síria, que, de acordo com organizações de defesa da imprensa tornou-se o país mais perigoso no mundo para repórteres.
Foram militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante que sequestraram Espinosa e Vilanova em um posto de controle na cidade de  Tal Abyad na província oriental de Raqqa, em 16 de setembro. Os dois jornalistas, que viajavam com frequência para a Síria, para cobrir a disputa entre o presidente Bashar Assad e os rebeldes que tentam depô-lo, estavam indo de volta para casa depois de duas semanas de trabalho.

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