Justiça começa a ouvir testemunhas do assassinato da radialista Lana Micol

 Agência Brasil*
Pelo menos oito testemunhas intimadas para a audiência de instrução sobre o assassinato da radialista Lana Micol Cirino Fonseca começaram a ser ouvidas hoje (26). Entre elas, o ex-marido de Lana e principal suspeito do crime, Edimar Nogueira Ribeiro, e o representante do Ministério Público. Foram intimadas 17 testemunhas, mas nem todas compareceram. Será marcada nova audiência para ouvir as que faltaram.
Depois de ouvir todas as testemunhas, a juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral, do Fórum de Tabatinga (AM), onde ocorreu o crime, poderá encaminhar o processo para o júri popular, adiar a sessão para novas averiguações e diligências ou arquivar o processo por falta de provas.
Lana, que era coordenadora da Rádio Nacional do Alto Solimões, foi morta com três tiros no dia 26 de maio de 2013. Ela estava com o namorado, o sargento Alan Bonfim, e um dos filhos na frente de casa, quando dois homens chegaram em uma moto e dispararam.
O ex-marido chegou a ficar preso por 90 dias, mas foi solto e aguarda o julgamento em liberdade. Em agosto de 2012, a radialista registrou um boletim de ocorrência na delegacia especializada informando que recebia ameaças de morte do ex-marido. Segundo testemunhas, ele não aceitava o fim do casamento.

Postar um comentário

0 Comentários