Piloto que pousou de barriga diz que não se sente herói

Folha de S. Paulo

O piloto Eduardo Verly, 45 anos, que fez um pouso de barriga no aeroporto de Brasília na última sexta-feira, disse ontem que não se sente um herói.
"Sei que as pessoas estão me achando herói, mas não me sinto um herói. Estava calmo, não pensei no pior.
Na última sexta-feira, o piloto conduzia um Fokker-100 da Avianca com 44 passageiros e outros quatro tripulantes que fez um pouso de emergência após uma falha impedir o trem de pouso dianteiro de baixar.
Aterrissar de barriga é uma manobra treinada. "Fazemos simulador duas vezes por ano, nos Estados Unidos. Fui em dezembro e treinei situações de emergência à exaustão. A gente treina para estar preparado", disse.
"Foi o pouso mais 'manteiga' [suave] da minha vida", disse Verly sobre seu primeiro pouso de emergência.

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