Rafael Ribeiro
do Agora
A Polícia Civil de Carapicuíba (Grande SP) investiga a ação de grupos de extermínio que contam com a participação de PMs nas duas chacinas ocorridas neste mês na cidade, no dia 13 e no último sábado.
Ao todo, 12 pessoas foram mortas e 4 ficaram feridas –duas delas estão em estado grave e continuam internadas.
Um soldado de 37 anos e um segurança de 28 anos já foram presos sob suspeita de participação na última chacina.
Um outro PM foi detido administrativamente e está sendo investigado.
"Nossa única certeza é a de que mais PMs estão envolvidos", afirmou Andreas Schiffmann, titular de homicídios de Carapicuíba.
Pelo menos mais sete suspeitos são investigados.
Resposta
O advogado do soldado de 37 anos, preso pela Polícia Civil, não quis se manifestar sobre o caso.
A reportagem ligou para o defensor ontem, mas a ligação caiu durante a conversa.
Coordenador operacional da área do 33º Batalhão, que atende a cidade, o major Ubiratã Marques da Silva admitiu ontem que a situação é complicada para a PM.
Segundo ele, o policial preso era considerado bom, não tinha um histórico de violência ou reclamações anteriores.
Silva, no entanto, não quis traçar elos entre a chacina do último sábado e a morte do soldado ocorrida no dia 19.
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