Debate em SP tem embate direto entre Alckmin e Skaf

O debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 26, pela TV Record, teve em...



O debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 26, pela TV Record, teve em seu primeiro bloco o embate entre o atual governador Geraldo Alckmin (PSDB) e Paulo Skaf (PMDB), respectivamente os dois melhores colocados nas pesquisas. Alckmin também teve momentos de embate com o candidato petista Alexandre Padilha, terceiro colocado, que aproveitou seu tempo no primeiro bloco para criticar o governador, mas os dois não tiveram a oportunidade de um debate direto.
Tanto Skaf quando Padilha fizeram críticas as recentes propagandas de Alckmin. Os dois disseram que o governador "usa atores" para propagar mentiras. Skaf disse que está sendo acusado de cobrar taxas do Sesi. Alckmin rebateu, disse que educação é prioridade do Estado e que Skaf tem mostrado que pretende cobrar taxas em universidades. "É o candidato da taxa. Enquanto a inflação subiu 6% a taxa do Sesi subiu 12%", acusou o tucano.
Ao ter sua chance de perguntar pela primeira vez Alckmin escolheu falar de saúde, mas evitou o embate com o ex-ministro Padilha e escolheu Gilberto Natalini (PV) para perguntar a proposta do candidato para o setor. Na sua réplica, ele aproveitou para tentar expor suas bandeiras.
Padilha foi questionado por Natalini sobre propostas para a despoluição do ar. Depois de dizer que pretende investir em economia de baixo carbono e investir pesado em transporte público coletivo, o petista aproveitou o que chamou de "rara oportunidade" de debater com Alckmin para também criticar o programa eleitoral do tucano. "Fui vitima de ataques", disse, acusando Alckmin de ter fechado hospitais. Sem ter como debater, o governador apenas sorriu.
Na segunda rodada de perguntas, Natalini questionou o governador sobre a crise hídrica vivida em São Paulo. Antes de responder, Alckmin decidiu responder Padilha e disse que o petista "tenta se vitimizar". O tucano defendeu suas bandeiras na saúde e disse que Padilha não deve conhecer muito o Estado. "Eu conheço muito bem São Paulo, não o seu mundo da propaganda", disse Padilha, aproveitando um tempo de resposta feita pelo candidato Laércio Benko (PHS).
No final do primeiro bloco, Gilberto Maringoni (PSOL), assim como tinha feito Benko no início, criticou Skaf e o acusou de esconder políticos de seu partido como José Sarney e voltaram a dizer que ele esconde seu voto na presidente Dilma Rousseff. "O candidato exalta as manifestações (na propaganda eleitoral) e nos jornais falou que vai ser linha dura (com os protestos)", disse Maringoni. Também participou do debate Walter Ciglioni (PRTB).

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