Os bastidores da 1ª. Mostra Cultural de Verão


A 1ª. Mostra Cultural de Verão que estava programada para acontecer em fevereiro de 2015, e só acabou acontecendo em março, depois de terminada a estação, além do pequeno público e da péssima divulgação teve outras ocorrências interessantes.

Por exemplo, o cachê pago aos artistas locais e regionais foi insignificante se comparados com atrações de gosto duvidoso trazidos de fora a preço de ouro.

O exemplo mais interessante é o cachê de R$ 50.000,0 pago a empresa JM & V Produções Artísticas Ltda, pela contratação da dupla Juan Marcos e Vicente, a carta de anuência é assinada pela Sra. Idalby Cristine Mareno Ramos no dia 15/09/2014.

Em  26/06/2014 esse mesmo show foi vendido pela mesma empresa a prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, pela quantia de R$ 7.900,00. Essa discrepância nos preços por si só já geraria em cada cidadão um sentimento de desconfiança.

Como se isso não bastasse, a Sra. Idalby Cristine Moreno Ramos, tem contra si uma série de denúncias de manipulação de recursos públicos do Ministério do Turismo, sendo que as ONGs que esteve à frente entre 2007 e 2011, sempre estiveram envolvidas em denúncias no Ministério Público por desvio de recurso público.

Matérias publicadas por grandes órgãos da imprensa nacional, com Revista Veja, Folha de São Paulo e Portal Terra, citam a referida senhora, em denúncias na destinação de emendas  parlamentares junto ao Ministério do Turismo, para a realização de festas nos municípios do Brasil e tendo a Ong de Idalby como sendo uma das maiores beneficiadas de tais recursos.

Leia o que diz a Revista Veja na matéria intitulada “O ataque da Máfia do Rojão”, publicada em 13/12/2010, “Uma delas, a Recriar, tem como responsável uma velha conhecida da polícia, Idalby Cristine Ramos, investigada em casos de lavagem de dinheiro.” Continua a reportagem “Foi  o Instituto Recriar que, logo após receber dinheiro das emendas de Argello, transferiu 550.000 reais à Rádio Nativa FM, cujo dono é o filho mais velho do senador”.

“Só em 2009 e 2010, quatro das entidades controladas pela patota da famosa Ibalby receberam 18,6 milhões em emendas parlamentares alocadas para festas do Ministério do Turismo.”

Notícia do Portal Terra diz o seguinte “Os representantes do IEC estão envolvidos em ações na Justiça.  Idalby e os irmãos Caroline e Robson Quevedo respondem a processo em Mato Gosso” por desvio de recurso.

Pelo visto, eventos custeados com verba do Ministério do Turismo e atendendo a emendas de deputados continuam com o mesmo “modus operandi”, só mudando a denominação social da empresa, mas mantendo os mesmos operadores.


Mais interessante é quando essa forma de operação chega no nosso município, em um evento que como já dissemos acima, não teve a divulgação adequada e uma presença de público muito pequena.

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