Mães sem creche pagam para vizinha cuidar de filhos

Monique da Silva brinca com sua filha, no colo, e com criança de uma vizinha no Jardim Ãngela

Érika Valois

do Agora
Mulheres da periferia que não conseguem vaga em creches para seus filhos acabam contando com ajuda de outras mães na mesma situação, mas que decidiram ficar em casa.
Para isso, pagam mensalidades que variam de R$ 150 a R$ 350 por criança.
Este mês a gestão Fernando Haddad (PT) reconheceu que não deverá cumprir a meta de construir 243 creches até o fim do seu mandato.
O número final deve ficar em 147, segundo cálculo interno da prefeitura.
Enquanto a mãe trabalha, os irmãos Evelyn, 6 anos, e Gabriel, 3 anos, ficam na casa da mãe crecheira Monique da Silva, 28 anos.
"O Gabriel está na fila da creche desde que nasceu. Como saio cedo para trabalhar, pago R$ 250 por mês para a Monique tomar conta deles", conta a mãe do casal, Keila Moreira, 27 anos, que ganha R$ 800 num restaurante e paga R$ 400 de aluguel.

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