Obras de corredores de ônibus do Estado estão atrasadas

Folha de S.Paulo

Previstas no Plano Plurianual 2012-2015 do governador Geraldo Alckmin (PSBD), quatro corredores de ônibus enfrentam problemas por cortes no Orçamento, falhas nos projetos ou disputas judiciais.
São obras de R$ 1,66 bi, com 79,1 km.
Em Americana (127 km de SP), comerciantes reclamam que a entrega do novo terminal metropolitano foi adiada por três vezes em oito meses.
E que as obras do corredor de ônibus, que deveriam ter sido concluídas em janeiro, só devem ser entregues em 2016.
Além desse, sofrem atrasos os corredores Itapevi-São Paulo e Guarulhos-São Paulo (Tucuruvi), além do VLT (veículo leve sobre trilhos) da Baixada Santista.
Resposta
A gestão Alckmin admite os atrasos nas obras, mas aponta a crise econômica e a complexidade dos projetos, que envolve desapropriações e disputas judiciais, como as principais causas.
O diretor-presidente da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Joaquim Lopes, responsável pelas obras, afirmou que o contingenciamento foi da ordem de 25% a 30% do orçamento previsto pelo governo, de R$ 494,3 milhões. N
o caso do corredor de Americana, ele disse que os recursos previstos para serem aplicados só em 2016, da ordem de R$ 10,3 milhões, serão antecipados. Sobre o corredor Itapevi-São Paulo, ele diz que espera assinar novo contrato até o fim do ano.
Com relação ao trecho do corredor Guarulhos-São Paulo, a EMTU informou que a Prefeitura de Guarulhos decidiu pelo embargo. Já com relação ao VLT da Baixada, as obras foram retomadas em 15 de junho.

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