Luís Francisco: Possível governo do usurpador Temer destruirá o futuro de uma geração


 viomundo- 28 de abril de 2016 às 08h48
Manifestação na Paulista contra o golpe - jovens
Saco de maldades do governo usurpador pode gerar perda de recursos para Educação e Saúde
por Luís Francisco, especial para o Viomundo
O saco de maldades de um possível governo usurpador comandado por Temer não para de crescer.
Agora, além de desvincular benefícios do mínimo, ele quer acabar com as vinculações para a Educação e Saúde.
Diz o seu grupo:
“para escapar de uma alta inevitável de impostos neste primeiro momento, o grupo que apoia o vice-presidente Michel Temer vai insistir na proposta de desvincular benefícios – incluindo os da Previdência – dos reajustes concedidos ao salário mínimo”.
Desse modo, invés de aumentar a CPMF que atingiria os ricos, se resolve que especialmente os pobres paguem a crise recebendo menos por estes benefícios.
Mas maldade não acaba aí:
“A ideia é acabar também com as vinculações constitucionais, como gastos obrigatórios com saúde e educação, que engessam o Orçamento federal. A avaliação é de que esse caminho é mais viável do que a elevação de tributos num momento de recessão da economia. Segundo os assessores de Temer, agora é hora de cortar despesas, em vez de aumentar as receitas”.
Hoje de cada R$100 arrecadado com impostos, R$ 25 a R$ 30 vão para Educação e 12% a 15%, para a Saúde. Ao diminuir os gastos com essas áreas, os pobres, de novo, pagarão pela crise.
É a luta de classes no seu lado mais terrível.
Além de garantir no máximo a inflação, busca-se a acabar com a fórmula que tem recuperado o valor real do salário mínimo, baseada na soma do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) com a variação do PIB de dois anos atrás.
O pior é querer destruir os avanços duramente conquistados com aprovação do Plano Nacional de Educação que fixava a meta de 10% para esta despesa. O fim da vinculação associado a mudanças no pré-sal podem inviabilizá-lo.
Com isso, o possível governo do usurpador  estará claramente destruindo o futuro de uma geração,  por conseguinte do próprio país.

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