Governo Temer: Manifesto Frente Popular de São Roque contra os cortes de direitos sociais






Nós, sanroquenses críticos e conscientes de nosso papel na sociedade, nos manifestamos contrários aos terríveis retrocessos que o governo do então presidente, Michel Temer pretende implantar no Brasil. Através de  PECs  que já tramitam no Congresso,  mudará negativamente a história do Brasil,  ferindo não só os direitos dos trabalhadores, mas os direitos estabelecidos na Constituição Federal.
Somos a favor de uma reforma política, de fins de privilégios da classe política, de um país passado a limpo e principalmente da redução salarial dos políticos de hoje.
Porém não podemos nos calar e nos omitir desta afronta a nossa sociedade.
Vejamos tais barbaridades que se não nos manifestarmos serão aprovadas:

·        1)A  PEC 241/2016 cria o Teto da despesa com validade para vinte anos. (Como validar uma despesa para vinte anos numa sociedade dinâmica e capitalista?) Em uma década a despesa será cortada em R$ 3,3 trilhões, sendo que a Saúde perde R$ 224 bilhões e a Educação R$ 238 bilhões. (Como reduzir o que já é tão pouco e precário nestas áreas? Só se mudará o destino da nação investindo mais em educação o que é demasiadamente importante)  Isto vai piorar em muito os serviços públicos em áreas tão essenciais e que já apresentam uma péssima qualidade.

·        2-) Aprovação da terceirização da mão de obra que provocará perda de até 30% no salário e precarização das condições de trabalho. Além de outras medidas para atacar os direitos dos trabalhadores. Muito se sabe do trabalho temporário que além se ser por tempo determinado, ocorre através de empresas com licitações com cartas marcadas, péssima qualidade de produtos, riscos ao trabalhador e um salário aquém do mercado. O trabalhador apenas presta serviço, em determinado tempo, perde seus direitos trabalhistas, fica impedido de realizar concursos públicos uma vez que este será substituído por terceirizadas.

·        3-) Reforma da Previdência, a ser enviada em dois meses, com aumento da idade mínima para se aposentar podendo chegar a 70 anos. Além disto, o crescimento do salário mínimo será menor, visto que só reporá a inflação e não trará ganhos reais. Ainda se pretende que os aposentados recebem menos que o salário mínimo.

·        4-) Política  de privatização do patrimônio público através da Medida Provisória 727, sendo o correio o primeiro alvo. ( http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2016/05/mp-de-temer-materializa-projeto-politico-e-economico-por-tras-do-golpe-2269.html)

·        5-) Outros cortes nas despesas e destruição de políticas sociais que irão penalizar os mais pobres em tempos de crise econômica. Tais medidas se aliam a políticas de austeridade de cunho neoliberal para tentar reduzir a dívida que na Europa, levaram a destruição do Estado de Bem Estar Social, a ampliação da miséria e da desigualdade social, infelizmente o mesmo ocorrerá aqui. Os programas sociais já vêm sofrendo cortes. Entendemos que os programas sociais devem ser inovados com sistemas de cooperativas que os auxiliariam a um trabalho digno, porém há de se matar a fome d milhares e continuar assistindo-os para que erradique a fome e a miséria da nação.

·        6-) Ataque sem tréguas aos direitos da mulheres e das minorias.Destruição das políticas culturais e retirada de recursos pra esta aréa.

·        7-) Entrega do Pré-sal,  à empresas multinacionais e a modificação do regime de partilha que afetará repasses para a Saúde e Educação em mais de R$ 400 bilhões. Uma vez que estavam previstos recursos do Pré-sal, para essas áreas só há de se perder com o corte e privatização da mesma.

Por isso, nos unimos em torno do lema dos movimentos sociais: “Nenhum Direito a Menos”.

 Nossos direitos serão retirados para bancar os pagamentos de juros aos banqueiros, mas em nenhum momento se fala em redução de juros. Se não quisermos vivenciar uma década perdida tanto economicamente, como em redução de direitos, só nos cabe a denúncia destas políticas e ocuparmos as ruas contra este verdadeiro ataque aos direitos da população.

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