Reconstruir o modelo político


Sobre as mudanças e a instabilidade que vive o país, os partidos e o contexto político partidário como grandes vilões. Os partidos políticos na sua grande maioria deixaram de discutir idéias e acabaram priorizando a disputa pelo poder e com isso se tornaram muito parecidos. Assim, a população de uma forma geral, acaba não se sentindo representada, mas é através desse modelo que podemos efetivamente praticar as mudanças necessárias. Nós vivemos uma crise de representatividade muito grande que acaba agravando ainda mais as outras crises estabelecidas no país. Aí vem um verdadeiro efeito cascata, essa crise atinge diretamente a credibilidade das pessoas que estão a frente das instituições, essas instituições acabam vivenciando essa descredibilidade que se transforma em crise política, enfim, esse caos que vimos hoje. Vivemos diversas crises para administrar. Eu costumo comparar aos efeitos de uma tsunami, que as vezes acontece bem longe, mas que acaba se refletindo quilômetros depois. A crise chegou com muita força nos municípios, como num efeito de uma onda gigante”, disse.

 Precisamos fazer uma remodelação de nosso estado e propor um novo modelo de gestão, sem esperar que o governo federal faça. Precisamos abraçar a inovação, capaz de nos permitir a ruptura de modelos pré-concebidos e que são hoje quase inquestionáveis, o Brasil não é esse pouco que nos empurram. Assim, foi criada uma realidade muito superficial pelo modelo vigente de gestão hoje no país. Temos uma economia basicamente alicerçada no consumo, única e exclusivamente, e chega a ser um grande contrassenso . Nossa indústria ficou durante muito tempo desprotegida e sendo um alvo fácil da concorrência internacional, portanto hoje completamente fragilizada. Mas isso tudo gera descrédito. Construir uma nova plataforma política precisa necessariamente ouvir e representar a população. É preciso enxergar as verdadeiras necessidades da população.

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