Bispos do Brasil: PEC 241/2016 : injusta com os pobres


O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado?
A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública




Gráfico de Meirelles a empresários comprova que PEC 241 provocará cortes de R$ 443 bi em despesas, como Educação e Saúde


GASPARI: NEM NA DITADURA GAROTOS ERAM ALGEMADOS COMO EM MIRACEMA



http://www.brasil247.com/pt/247/tocantins247/262946/Gaspari-Nem-na-ditadura-garotos-eram-algemados-como-em-Miracema.htm


Escolas ocupadas em SP têm desempenho acima 

da média no Enem - Educação – Estadão
A Fernão Dias, por exemplo, uma das últimas a serem desocupadas pelos alunos, teve nota 507,52 na avaliação; exame foi realizado antes de invasões

Veja o motivo:

População ocupa a ocupação e enxota MBL de escola em Curitiba




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