Em entrevista coletiva o prefeito Claudio Góes mencionou que que no exercício financeiro de 2917 haverá um rombo de R$ 21 milhões, sendo que parte disto ocorre devido a possível frustração de receita, isto ocorre quando a receita esperada no orçamento não se realiza.
O maior problema é que a receita esperada de ICMS que não deve
ser realizar como ocorreu em 2016. No ano passado se esperava um valor de R$
41,5 milhões, mas só foi arrecadado o valor de R$ 34,7 milhões, ou seja, deixou
de entrar no cofre do município o valor R$ 6,8 milhões. Como destes recursos
25% são aplicados na Educação, o que significa uma perda de R$ 1,7 milhão e na
saúde são 15% o que siginifica uma perda de R$ 1 milhão de reais.
Para 2017, o orçamento prevê R$ 50 milhões, e mesmo que o
ICMS cresça 3%, deixará de ser arrecadado algo como R$ 14,2 milhões.Esta perda terá impacto na Educação de R$ 3,5 milhões e na Saúde de R$ 2,1 milhões.
Em relação ao IPVA este pode ter como no ano passado uma
frustração de R$ 1 milhão de reais, que também terá efeito negativo para
educação e saúde.
Na receita própria do município destacamos que no ano passado o
ISSQN apresentou uma frustração de
receita de R$ 3 milhões de reais, que também contribuirá para retirar R$ 800
mil da educação e quase R$ 500 mil da saúde.
Só neste três exemplos temos frustração de receita de algo
como R$ 18,2 milhões, sendo que a Educação deverá perder algo como R$ 4,5
milhões e a saúde R$ 2,7 milhões.
Devemos lembrar que o prefeito tem todos os motivos para ser
conservador e apontar o risco real desta receita não se realizar, mas só
saberemos isto no decorrer do ano que começa. Este blog acompanhará a execução
do orçamento e mais a frente retomaremos este assunto.
A crise econômica tem como raiz a crise política e esta deve
recrudescer com as delações da Odebrecht atingindo o presidente da República. Se a cris piorar, somando ao aumento do desemprego que enfraquece a atividade econômica poderemos ter uma situação difícil pela frente.
Por
isso, neste momento a prudencia é
necessária para condução da gestão pública, mas esperamos que o ajuste não se faça somente sacrificando as areá social, tão importante importante para os mais pobres que sofrem diariamente os efeitos perversos da crise econômica.
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