Promotoria denuncia onze por furtos de R$ 33 milhões da Fundação Butantã



Investigação do Ministério Público de São Paulo descobriu 340 'subtrações de valores expressivos' entre 2005 e 2008

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – braço do Ministério Público de São Paulo -, denunciou à Justiça onze acusados pela prática de furtos de valores da Fundação Butantã que, entre 2005 e 2008 atingiram a quantia de R$ 33, 48 milhões.
A investigação aponta ‘prática de 340 furtos contra a Fundação Butantã, com subtrações de expressivos valores’.
Os promotores do Gaeco estimam que se houver atualização monetária do montante subtraído ‘essa quantia certamente atingirá uma centena de milhões de reais’.
A descoberta sobre o rombo na Fundação Butantã foi possível a partir da quebra de sigilo bancário dos acusados, autorizadas judicialmente.
“O Gaeco conseguiu verificar que grande parte do dinheiro subtraído se destinava às pessoas que foram denunciadas”, assinala nota divulgada pelo Núcleo de Comunicação Social do Ministério Público de São Paulo.
Os promotores do Gaeco também incluíram na denúncia o crime de uso de documento falso para a abertura fraudulenta de conta bancária ‘para operacionalizar maior volume de furtos’.
Eles destacam que a Fundação Butantã obtém para o Instituto Butantã as verbas públicas para a produção de imunobiológicos, soros, vacinas e outros produtos importantes para a saúde da população brasileira, para a produção científica e o desenvolvimento nacional.
A reportagem não conseguiu contato com a Fundação. O espaço está aberto para manifestação.
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