O Rey e o Mito: mídia e o judiciário fizeram do Brasil uma tragicomédia

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A Folha de hoje traz dois registros da palhaçada que virou este país, depois que a trupe “moralizadora” da Justiça criminalizou a política e os partidos, em lugar de combater crimes e criminosos.
O primeiro é o “Bolsonaro nos States“, onde o “mito” – mito de quê, hein? – vai, segundo o jornal, ” mostrar a sua “evolução liberal” a investidores e empresários nos Estados Unidos.”.
O que seria isso? Um “Trump tupiniquim”? Um troglodita de bons modos? Um homem da “ditabranda”? Mais provavelmente é algo como um “sou nacionalista só de boca, vou escancarar ainda mais aquilo lá para vocês”.
Bolsonaro, diz a matéria, vai se dividir entre “vender” o Brasil aos investidores gringos e, claro, também fazer umas comprinhas “básicas”, para o que ” pediu para os organizadores da viagem reservarem algum tempo para passeio e compras”.
O outro registro hilariamente trágico é  a “candidatura presidencial” o do “companheiro de partido” (ao menos com a anunciada decisão de Bolsonaro em filiar-se ao tal “Partido Ecológico Nacional” ) um cirurgião plástico conhecido como Dr. Hollywood, um certo Robert Rey, criado nos Estados Unidos e que se notabilizou por “realities shows” como o “Dr. Hollywood Brasil” e o “Sexo a Três”, além de vender produtos da Polishop na TV.
Os conceitos do Dr. Rey, famoso por suas “cicatrizes invisíveis”, são feios como um quelóide: “Saí daqui [do Brasil] um comunistinha que tinha que roubar para comer. Quando cheguei aos EUA, eu vi um sistema que funcionava”
E seus projetos são de grande alcance econômico-social:
“Caso eleito no Congresso, promete tocar o Hino Nacional todos os dias e hastear bandeiras verde-amarelas em todos os lugares. Isso, de acordo com Rey, é uma forma de trazer de volta a autoestima e o patriotismo dos brasileiros, desgastados pela crise econômica e os escândalos de corrupção.”
E assim vamos somando uma legião de figuras: o Mito, o Rey, o Justus, o Huck, o Doria… Todo mundo tirando uma “casca” deste país descascado pela estupidez.
Mas tudo bem, a prioridade do Brasil é cassar a candidatura Lula que, como se sabe, não chega aos chinelos deste time de “estadistas”.

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