Reportagem de Igor Gielow, hoje, na Folha, traz a mais curiosa utilização de pesquisas de opinião que já vi na vida.
Diz ele que parte do comando tucano está convencido de que “o pior já passou” na associação do partido com Michel Temer e, de agora em diante, “há expectativa sobre o efeito da melhora paulatina da economia, o que levaria à absorção do ônus atual”.
E, para sustentar esta tese, o Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos tucano, olhem só, ” apresentou um modelo estatístico correlacionando popularidade presidencial e desempenho econômico” pelo qual, Temer “fecha 2018 com 8,3% de aprovação, com um piso de 3,3% e, mais importante nas projeções, um limite superior de 19,3%”.
Uau!!!!
É ou não é mais interessante do que estes métodos estatísticos para ganhar infalivelmente na Megassena que a gente encontra na internet?
Eu até reproduzo ao lado o recorte do jornal de hoje para que, como se diz lá na roça, o caro leitor e a querida leitora não acharem que “tô mangando d’ocês”.
De onde tiraram que poderia haver este sentimento de “bem-querer” a Temer, perguntem a eles.
Quando se quer ficar agarrado a cargos de governo, vale até criar “modelo matemático”.
No popular, o DataMuro.
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