Lê-se no Valor que a Presidência de República “pretende cercar com arame farpado todo o perímetro do Palácio do Jaburu, onde mora o presidente Michel Temer”.
Alegam que a residência oficial tem “pontos vulneráveis”, diz que “redobrou” a segurança e cita risco de protestos e convocações de manifestações em redes sociais.
Parece que o senhor Temer, agora, não está satisfeito com a fileira de vaso de plantas que colocou à entrada de seu Palácio para esconder a identidade de seus visitantes, diurnos e noturnos.
Talvez esteja com medo de, dada a “retomada da economia”, legiões de admiradores possam possam cercá-lo para agradecerem os empregos de R$ 200 reais por mês.
Ou que os que esperam a aposentadoria vão, como disse o ministro Henrique Meirelles, mostrarem-se gratos pelo “benefício” de terem de trabalhar mais cinco anos (até o 40° ano de contribuição, o que dá uns 45 a 50 de atividade) ou, como mostra o UOL, hoje, por ficar com apenas 60% do salário caso de aposente por idade sem ter os 35 anos de trabalho.
Espera-se que, ao menos, ponham uma plaquinha advertindo aos passantes: “Cuidado, Presidente anti-social”.
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