Moro fica aliviado com sindicância da PF que inocentou delegada que prendeu reitor da UFSC que se matou

Postado em 25 de dezembro de 2017 às 7:15 pm
Segundo a coluna Expresso, da Época, o juiz Sergio Moro ficou satisfeito ao saber que a Polícia Federal considerou adequado o comportamento da delegada Erika Marena na apuração sobre desvios de recursos na Universidade Federal de Santa Catarina.
Moro e Erika se conhecem desde meados dos anos 2000, da investigação que vasculhou o Banestado. A delegada foi da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e aguarda nomeação para comandar a PF em Sergipe.
Érika Mialik Marena foi a coordenadora da operação Ouvidos Moucos, que investiga irregularidades na UFSC.
O reitor Luis Carlos Cancellier se matou depois de denunciar “a humilhação e o vexame” a que vinha sendo submetido.
repórter Marcelo Auler conta que ela tenta na Justiça censurá-lo e ao Estadão. Érika pede indenização de 70 mil reais ao jornal paulista pela matéria “Delegados da Lava Jato exaltam Aécio e atacam PT na rede”. Segundo a reportagem, ela usava o codinome “Herycka Herycka” no Facebook.
Érika havia questionado a soltura do reitor Cancellier e de mais seis pessoas, determinada pela juíza Marjorie Cristina Freiberger. Ele tentava “obstaculizar investigações internas”, falou.
A operação mobilizou 105 policiais. Cancellier não era acusado de ter desviado dinheiro. O resultado da apuração, por enquanto, se resume à morte trágica de Cancellier.
O matemático Acioli Antônio de Olivo pediu que o Ministério da Justiça abra um “procedimento de responsabilidade administrativa, civil e penal” para apurar a conduta de Érika, que solicitou as prisões.

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