Profetas da moralidade só trouxeram um Messias: o Jair

odebnada
A Folha noticia que a “delação do fim do mundo” – em que a Odebrecht apresentaria, pelas bocas coordenadas de 80 de seus dirigentes – a lista de centenas de políticos beneficiados com seus recursos da empreiteira só rendeu, um ano depois de homologada às pressas por Cármem Lúcia, mal havia baixado à sepultura o corpo de seu antigo relator, Teori Zavascki, apenas um preso, vários arquivamentos e a conclusão de apenas 6% dos 83 inquéritos abertos.
Nada de espantar, porque desde maio, todo o foco da mídia e do Judiciário se voltou para apenas duas questões: o caso JBS e Lula.
Além do mais, a delação da Odebrecht, um enorme plano empresarial para salvar o império, que está sendo fracionado para a venda, ainda trazia o risco de atingir alvos indesejáveis e afastar o noticiário do projeto essencial: afastar lula da eleição presidencial.
Neste campo, a delação da Odebrecht “rendeu”: logo veremos Sérgio Moro espalhar-se sobre um terreno do Instituto Lula que não é, nem nunca foi, do Instituto Lula. Tal como no caso do Guarujá, isso não vem ao caso, basta a convicção da intenção de oferecê-lo.
E assim vamos sendo entregues, indefesos, com as mãos amarradas pela histeria moralista, à turba fascista a quem os nossos juízes e promotores escancararam os portões do inferno e os convidaram a entrar, para livrar o Brasil dos “indesejáveis”.
Afinal, o Messias que nos trouxeram era só o que o tem como nome do meio: Jair Messias Bolsonaro.

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